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terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

Construções alternativas

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

'Dez mandamentos' reduzem lixo eletrônico

Usuários de tecnologia têm responsabilidade sobre os produtos descartados. Confira dicas e veja o que você pode fazer para contribuir com o ambiente.


Pilha de teclados e mouses descartados na China (Foto: Divulgação/Greenpeace)



A popularização de produtos tecnológicos criou um problema que tende a se agravar ainda mais nos próximos anos: a questão do lixo eletrônico. Segundo a organização não-governamental Greenpeace, a cada ano os eletrônicos descartados somam até 50 milhões de toneladas de lixo -- “se a quantidade gerada anualmente fosse colocada em containers de um trem, seus vagões carregados dariam uma volta ao redor do mundo”, compara a ONG ambientalista.
Por isso, a preocupação dos consumidores de tecnologia não deve se restringir apenas à aquisição de novos produtos ( confira os dez mandamentos do usuário consciente ). “O usuário deve perceber que tem responsabilidade pelo resíduo que geral. Se não assumirmos essas responsabilidades agora, vamos transferi-las para as gerações futuras, que terão de remediar solos e lençóis freáticos contaminados, provavelmente a custos muito maiores do que aqueles necessários para evitar o problema”, afirmou ao G1 Denise Imbroisi, professora do Instituto de Química da Universidade de Brasília (UnB) e especialista no assunto.
Quando são jogados no lixo comum, as substâncias químicas presentes nos eletrônicos penetram no solo, podendo entrar em contato com lençóis freáticos – se isso acontece, substâncias como mercúrio, cádmio, arsênio, cobre, chumbo e alumínio contaminam plantas e animais por meio da água. Com isso, é possível que a ingestão dos alimentos contaminados intoxique os humanos. “As conseqüências vão desde simples dor de cabeça e vômito até complicações mais sérias, como comprometimento do sistema nervoso e surgimento de cânceres”, explica Antônio Guaritá, químico do Laboratório de Química Analítica Ambiental da Universidade de Brasília (UnB).

Mudança de hábito

Homem inspeciona centro para eletrônicos descartados em Yangmei, norte de Taiwan (AFP) 

Para evitar problemas desse tipo, é necessário que os consumidores mudem seus hábitos na hora de comprar e descartar eletrônicos. “Hoje existe um apelo muito grande para que os usuários comprem sempre novos produtos. Mas o aumento do consumo tem impacto direto no aumento do lixo eletrônico”, disse Zilda Veloso, coordenadora geral de gestão da qualidade ambiental do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama).

Por isso, a especialista defende que os usuários prolonguem ao máximo a vida útil de seus produtos. Na hora de descartá-los, os eletrônicos devem ser doados (caso ainda funcionem) ou disponibilizados em postos de coleta, para que tenham a destinação adequada.
A Nokia, por exemplo, coleta baterias em suas assistências técnicas autorizadas. A fabricante, que obteve recentemente a melhor classificação no “Guia de Eletrônicos Verdes”, do Greenpeace, mantém esse programa há sete anos. Há dois anos, a empresa também passou a reciclar aparelhos encaminhados pelos consumidores – no total, já foram recicladas 32 toneladas de baterias e 25 toneladas de aparelhos, segundo a companhia.
Com base nas dicas de especialistas, o G1 elaborou um guia para os usuários de tecnologia contribuírem com a redução do lixo eletrônico. Confira.




1) Pesquise

É importante descobrir se o fabricante tem preocupações com o ambiente e se recolherá as peças usadas para reciclagem, depois que o aparelho perder sua utilidade. Esta lista do Greenpeace classifica as companhias, de acordo com iniciativas ligadas ao ambiente.

2) Prolongue

Você não precisa trocar de celular todos os anos ou comprar um computador com essa mesma freqüência. Quanto mais eletrônicos adquirir, maior será a quantidade de lixo eletrônico. Por isso, cuide bem de seus produtos e aprenda a evitar os constantes apelos de troca.

3) Doe

Caso seja realmente necessário comprar um novo eletrônico quando o seu ainda estiver funcionando, doe para alguém que vá usá-lo. Dessa forma, ainda é possível prolongar a vida útil do aparelho e a pessoa que recebê-lo não precisará comprar um novo.

4) Recicle

Os grandes fabricantes de eletrônicos oferecem programas de reciclagem. Antes de jogar aquele monitor estragado no lixo, entre em contato com a empresa (via internet ou central de atendimento telefônico) e pergunte onde as peças são coletadas. Muitas assistências também coletam esse material.

5) Substitua

Procure sempre fazer mais com menos. Produtos que agregam várias funções, como uma multifuncional, consomem menos energia do que cada aparelho usado separadamente. Também vale minimizar o uso de recursos ligados ao ambiente: para que imprimir, se dá para ler na tela?

6) Informe-se

O usuário de tecnologia deve ser adepto ao consumo responsável, sabendo as conseqüências que seus bens causam ao ambiente. Por isso, é importante estar atento ao assunto - somente assim será possível eliminar hábitos ruins e tomar atitudes que minimizem o impacto do lixo eletrônico.

7) Opte pelo original

As empresas que falsificam produtos não seguem políticas de preservação do ambiente ou se responsabilizam pelas peças comercializadas, depois que sua vida útil chega ao fim. Por isso, é sempre importante comprar eletrônicos originais.

8) Pague

Os produtos dos fabricantes que oferecem programas de preservação ambiental podem ser mais caros -- isso porque parte dos gastos com essas iniciativas pode ser repassada para o consumidor. A diferença de preço não chega a níveis absurdos e por isso, vale a pena optar pela alternativa “verde”.

9) Economize energia

Na hora de comprar um eletrônico, opte pelo produto que consome menos energia. Além disso, o consumidor consciente deve usar fontes de energia limpa (como a solar) sempre que possível.

10) Mobilize

É importante passar informações sobre lixo eletrônico para frente, pois muitos usuários de tecnologia não se dão conta do tamanho do problema. Divulgue, mas evite aqueles discursos inflados e catastróficos dos “ecochatos”, que não são nada populares.

Fonte: http://g1.globo.com/Noticias/Tecnologia/0,,MUL87082-6174,00-DEZ+MANDAMENTOS+REDUZEM+LIXO+ELETRONICO.html

domingo, 7 de fevereiro de 2010

Projeto Meio Ambiente



Como fazer uma horta com garrafas pet


Material necessário

3 garrafas PET vazias
3 suportes para floreira
1,2 quilos de terra
800 gramas de adubo
1 quilo de areia
Sementes de salsinha e cebolinha
Água
Estilete
Tesoura
12 parafusos com bucha
Pá e rastelo

Como fazer

1. Corte as garrafasCom o estilete, faça uma abertura de 13 por 20 centímetrosnas três garrafas. Duas delas, que servirão de jardineiras, devem ser furadas na parte de baixo para que a água escorra (foto). A terceira garrafa terá a função de armazenar a água excedente da rega.

Cortando a garrafa PET

2. Prepare a terraMisture três partes de terra com duas de esterco de gado bem curtido, que não tem cheiro como o de galinha. Coloque a terra em duas garrafas, plante as sementes e regue.


3. Evite a água paradaColoque areia na terceira garrafa, que funcionará como prato. Assim, você impede que surjam na água focos de mosquito da dengue.

4. Pendure a hortaEscolha uma parede em que bata bastante sol e fixe os suportes, deixando 20 centímetros de espaço entre um e outro. Pendure as jardineiras a uma altura que permita às crianças ver as plantas.

faca_5.jpg

Outra opção
Se você preferir, pode montar sua hortinha utilizando outros modelos de suporte.
No mercado existem vários tipos. Outra opção é pendurar as garrafas com cordas finas, que são mais baratas. Para deixar os vasos ainda mais bonitos, pinte-os com tinta acrílica, como o da foto ao lado.

Outra dica interessante da Gilda Lima, lá do Multiply, é que se pode plantar pimentões, a partir das sementes que descascamos! Eu aqui, planto tomates e vou tentar plantar nesses vasinhos estilosos também! Abriu a geladeira e o tempero acabou ou está murcho? Não tem problema, vamos pegar lá na horta da varanda!

Fonte: http://novaescola.abril.com.br

Educação Ambiental na Educação Infantil: redução, reutilização e reciclagem


"O futuro não é algo que simplesmente acontece por si mesmo. Estamos criando o amanhã neste mesmo momento. Hoje em dia muitas pessoas sentem-se como meros espectadores dos fatos globais. Mas devemos aprender que todos nós somos atores e que estamos modelando nosso futuro agora mesmo". Jostein Gaarder
O PROBLEMA
A população da Terra é, atualmente, avaliada em cerca de 5,4 bilhões de pessoas e estima-se que atinja os 8,5 bilhões, até 2025. O mundo cresce à razão de 90 milhões de pessoas - o equivalente a um novo país do tamanho do México - a cada ano. De acordo com projeções, a população mundial poderá vir a se estabilizar em 11 bilhões de pessoas, por volta de 2100. (Secretaria do meio ambiente, 1998) O consumo mundial de água cresceu seis vezes, entre 1900 e 1995, o que representa mais do que o dobro do crescimento populacional no período.
O dado preocupante é verificar que 97,5% do volume total de água na Terra são de água salgada, formando os oceanos, e somente 2,5% são de água doce. E para piorar o quadro de escassez, a maior parte dessa água doce (68,7%) está armazenada nas calotas polares e geleiras, que ao descongelarem, como vem acontecendo nos últimos anos, em sua maioria se mistura à água salgada dos mares, não servindo então para consumo humano e do meio ambiente. A forma de armazenamento mais acessível ao uso humano e de ecossistemas é a água doce contida em lagos e rios, o que corresponde a apenas 0,27% do volume de água doce da Terra e cerca de 0,07% do volume total de água (SETTI et al, 2002).
Quase a metade das fontes de recursos hídricos - precipitação (chuvas), escoamento (rios) e fluxo de águas subterrâneas, que é recarregado através da umidade do solo -se encontra na América do Sul, e desses, mais da metade está no Brasil, daí a importância da nossa participação enquanto seres humanos e cidadãos responsáveis.
O Brasil faz parte do maior aqüífero, reservatório de água doce, do mundo. Chamado atualmente de Sistema Aqüífero Guarani, acumula um volume de água estimado em 45 mil quilômetros cúbicos. A extensão de tal aqüífero é da ordem de 1,2 milhões de quilômetros quadrados, sendo 840 mil km2 no Brasil (70%), 225 mil km2 na Argentina (19%), 71 mil km2 no Paraguai (6%) e 58 mil km2 no Uruguai (5%). Além da dimensão gigantesca, contém águas que podem ser consumidas sem necessidade de tratamento prévio, devido aos mecanismos de filtração e autodepuração biogeoquímica que ocorrem no solo, (Guardia, 2002).
Porém, a utilização indiscriminada da água tem provocado o esgotamento das reservas superficiais, com a conseqüente exploração dos aqüíferos subterrâneos. O homem tem consumido mais do que a natureza consegue repor e piora ainda mais a situação quando polui com seu lixo o pouco que não consome.
CONSCIENTIZAÇÃO DO PROBLEMA
Além da população da Terra crescer descontroladamente, seu crescimento urbano é desordenado trazendo problemas ambientais a nível global como a alta produção de lixo nas cidades, aumentando a exposição inadequada dos seres humanos e do meio ambiente a produtos tóxicos. Esta questão sobre o crescimento das toneladas diárias de lixo produzidas pelos seres humanos está se tornando emergencial e as soluções precisam sair do campo teórico governamental para serem urgentemente aplicadas com a participação de cada comunidade consciente de sua responsabilidade.
Paralelo aos esforços demandados a nível governamental para a cura da Terra, um dos mais consistentes caminhos para buscar a solução quanto ao lixo produzido pelo consumo humano, é a educação da população quanto à conscientização ambiental no momento da compra dos produtos a serem consumidos e também a conscientização da responsabilidade de redução, reutilização e reciclagem do lixo resultante deste mesmo consumo.
Dar preferência por produtos orgânicos, biodegradáveis ou produzidos por empresas consideradas responsáveis e amigas do meio ambiente demonstra a responsabilidade do cidadão sobre os resultados de suas ações no mundo.
As escolas através da educação ambiental, as associações de moradores oferecendo sua competência para mobilização da comunidade e, o apoio financeiro ou a capacidade de arrecadação das organizações não governamentais, muito poderão contribuir para multiplicarmos os processos que diminuem, e muitas vezes até conseguem eliminar, os danos causados pelo lixo humano à natureza.
O primeiro passo é fazer com que cada ser humano conheça o meio ambiente em que vive e crie vínculos emocionalmente positivos com a sobrevivência da Terra, pois somente assim ele passará a se preocupar com o destino do lixo produzido por ele, assumindo a responsabilidade pela redução, reutilização e reciclagem de seu próprio lixo, de sua residência, seu local de trabalho, estudo ou lazer. Mesmo que isto signifique, em primeiro momento, um maior investimento financeiro, de tempo ou de trabalho.
Objetivo dos educadores brasileiros deve ser o de transmutar as energias da relação Homem-Meio Ambiente, de puro poder consumista para a energia construtiva da sustentabilidade, da preservação e do crescimento conjunto, permitindo que a relação entre os seres humanos e a natureza deixe de ser conflituosa e possibilite escolhas que preservem e valorizem a vida.
 Tanto a família como a escola tem a responsabilidade hoje de participar da construção destes valores básicos da consciência cidadã da criança, para que ela no futuro tenha hábitos éticos, sadios e responsáveis quanto à preservação e desenvolvimento sustentável da Terra. O melhor caminho a trilhar por nossa geração é FAZER DO LAR UM EXEMPLO E DA ESCOLA UM CENTRO DE MUDANÇA DE VALORES, HÁBITOS E ATITUDES através da educação ambiental como conceito transversal aos diálogos familiares e a todas as disciplinas escolares.
O CAMINHO A SEGUIR
Após alcançarmos a conscientização do problema, nos tornarmos responsáveis na hora do consumo, tomarmos a decisão de reutilizar, reduzir e reciclar o nosso lixo e, nos mobilizarmos junto à comunidade para realizar as ações demandadas, o próximo passo é responder a perguntaO QUE FAZER COM O LIXO? Primeiramente temos que REDUZIR dentro do possível e viável, a necessidade consumista do homem moderno e depois REUTILIZAR e RECICLAR o seu lixo!
A reutilização do lixo é realizada de diferentes formas, por exemplo, a utilização dos sacos plásticos de supermercado como saquinhos de lixo em casa. Também os artistas plásticos e as escolas contribuem imensamente para a construção de brinquedos, peças de decoração e artes diversas com embalagens descartáveis.
A reciclagem é outra forma importante de gerenciamento de resíduos, pois transforma o lixo em insumos, com diversas vantagens ambientais. Dentre elas a economia dos recursos naturais e o bem estar da comunidade.
Para a realização da reciclagem e reutilização do lixo é necessária a separação dos diferentes lixos desde sua “produção”, ou seja, desde a lixeira de casa/trabalho precisa-se separar o lixo “sujo e molhado”, o chamado lixo orgânico, do lixo seco e limpo, ou seja, dos plásticos, papéis e metais. Além da separação de outros lixos específicos como os vidros e os óleos de cozinha.
Uma das ações bem organizadas hoje é a Coleta seletiva, porém para que seja realmente válido o esforço da comunidade, devemos buscar parceria com as autoridades locais para a reciclagem de todo o lixo produzido e previamente separado. A coleta dos lixos reutilizáveis e recicláveis deve ser realizada em caminhões próprios e, direcionadas para lugares diferentes do lixão orgânico, o que exige uma logística própria do serviço público concessionário.
O trabalho de reciclagem de alguns tipos de lixo está bem estruturado no Brasil com apoio de Ongs e empresas privadas no treinamento e capacitação de associações de coleta. Hoje já somos líderes mundiais no processo de reciclagem do papelão e das latinhas de alumínio, porém ainda faltam pesquisas e incentivos financeiros para o trabalho com outros resíduos do lixo. Também devemos nos preocupar em melhorar a divulgação dos resultados das pesquisas já realizadas e como as comunidades podem e devem fazer quanto as diferentes “partes” de seu lixo.
Por exemplo, a reciclagem completa das caixinhas tetraplak está em estudo, pois ainda não se consegue separar as quatro folhas de diferentes produtos que a formam, o plástico, o alumínio e dois tipos de papelão, por isso acabam algumas das partes sendo reciclada e outras indo diretamente para o lixão. Já existem pesquisas avançadas aqui mesmo no Brasil, mas não está em escala industrial a produção deste maquinário.
Outro “lixo” produzido pelo homem que deve nos preocupar por ser de difícil degradação no meio ambiente, são as gorduras, como azeite, óleo, banha, que não se dissolvem e nem se misturam à água, formando uma camada na superfície que impede a oxigenação, se tornando um problema para rios, lagos e aqüíferos, além da vedação dos estômatos das plantas e órgãos respiratórios dos animais, a impermeabilização das raízes de plantas e a sua ação tóxica para os seres aquáticos. Um restaurante com duas fritadeiras troca o óleo, em média, a cada 15 dias, gerando mensalmente cerca de 100 litros de óleo saturado e despejam o óleo de forma alternativa na pia ou no vaso sanitário. As gorduras também interferem negativamente no tratamento de esgotos, sendo comum o entupimento de tubulações, acabando por forçá-los a se infiltrarem no solo, contaminando o lençol freático, ou atingindo a superfície. Para retirar o óleo e desentupir as tubulações, o homem utiliza produtos químicos altamente tóxicos, o que acaba criando uma cadeia perniciosa. Além de causar danos irreparáveis ao meio ambiente, constitui uma prática ilegal punível por lei.
Hoje, existem empresas que reutilizam estes óleos de cozinha como matéria prima para a produção de sabão e outros materiais de limpeza, porém ainda não em quantidade suficiente capaz de coletar o volume total de óleos saturados produzidos nas grandes cidades brasileiras.
Descobrimos então as vantagens da redução, reciclagem e reutilização das diferentes partes do lixo produzido pelos homens, para o meio ambiente e para a sobrevivência mais saudável do homem na Terra e, principalmente percebemos os primeiros passos.
UM PROJETO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL EM EDUCAÇÃO INFANTIL

OBJETIVOS  GERAIS

 o Preservar o meio ambiente, aumentando o ciclo de vida do nosso habitat;
 o Melhorar a eficiência das Estações de Tratamento de Esgoto das grandes cidades;
 o Promover a educação ambiental nas escolas e comunidades.

OBJETIVOS  ESPECÍFICOS

o Conscientizar e motivar os empresários da comunidade inclusa no projeto, a se envolverem maciçamente na separação das diferentes partes de seu lixo;
o Promover a criação e desenvolvimento de novas empresas e associações de coleta, reciclagem e reutilização das diferentes partes do lixo produzido pela comunidade em questão;
o Envolver as escolas na conscientização das crianças, pais e educadores quanto à importância da atenção na hora da compra para incentivar as empresas conscientes e responsáveis, e seu papel fiscalizador e multiplicador em casa e em todos os locais que freqüenta para a separação do lixo produzido;
o Valorizar todos os profissionais, organizações, associações e empresas participantes através da divulgação de seu envolvimento no projeto.
METODOLOGIA A SER EMPREGADA
Para que o projeto se desenvolva com tranqüilidade e competência alcançando seus objetivos, deve-se prever a contratação de um profissional ou estagiário de engenharia sanitária e ambiental ou, um professor de educação ambiental, para assumir a coordenação das ações externas à escola previstas no projeto.
O primeiro passo para a implantação do projeto de EA nas escolas de educação infantil deverá ser a realização de parcerias com empresas privadas e públicas, visando estruturar a coleta e o direcionamento para empresas de reciclagem, das diferentes partes do lixo a serem separados pelas crianças. (Caso uma escola queira iniciar o projeto em âmbito interno sem estar associada ao projeto maior da comunidade, deve selecionar previamente empresas que realizam estas etapas de coleta e reciclagem).
Escolhida a escola multiplicadora das ações de educação ambiental na comunidade, iniciaremos o trabalho junto a estas crianças de conscientização da problemática do excesso de lixo produzido pelo homem, como segue:
 1. As crianças tomarão consciência do real tamanho do problema visualizando a absurda quantidade de lixo que sua cidade produz, a partir da visita pedagógica ao lixão e outra visita a Companhia de água e esgoto de sua cidade.

2. Discute-se e apresentam-se as diferentes partes do lixo produzido na cidade através de diferentes atividades pedagógicas. O que tem no seu lixo em casa? O que a sua família joga no lixo depois do almoço, jantar e do lanche? E a faxineira da escola, o que ela joga no lixo após a faxina, vamos descobrir?
3. A professora recorta figuras de todos as "partes do lixo" encontradas na escola e na casa das crianças e, em sala de aula realiza uma atividade com a turma de separação de todos estas partes em grupos diferentes... Plástico, papel, metal, óleo, orgânico.
4. Tentar descobrir com as crianças o que fazer com cada “grupo de lixo separado”. Apresentar produtos reciclados e Montar uma exposição com eles.
5. Passeio pedagógico a empresas de reciclagem de lixo, podendo ser qualquer uma que trabalhe com papelão, alumínio, óleo ou plástico.
6. Montando NOSSA SEPARAÇÃO DO LIXO, criação de latas de lixo de coleta seletiva na escola, apresentando que cada cor de lata recebe um tipo de lixo.
Autora: Patricia de Sá Freire