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quinta-feira, 26 de maio de 2011

Dia do Desafio

A cidade de Anápolis ontem foi tomada por várias atividades físicas em diferentes modalidade. Os Trabalhos foram coordenados pelo SESC e pela Prefeitura Municipal.
Desfile de Fanfarras, com direito a alegorias...

motivou a todos a participarem da caminhada...

Tendo como destaque, o Comendador José Epaminondas, que mais cedo já havia participada de outra caminhada contra as drogas, junto aos alunos da Rede Municipal.

Diversão é o que não faltou para o público de diferentes idades.
Todos praticavam suas atividades físicas de maneira prazeirosa.

O maior Programa sócio educativo da Secretaria Municipal de Educação, Programa Escola Viva, promoveu com os mais variados brinquedos, um desafio irresistível de não participar.

A Cia Boca do Lixo, animou a criançada, que pareciam nunca se cansarem.
Todo um esquema de segurança foi feito pela Policia Militar e Companhia Municipal de Trânsito e Transporte (CMTT).

Unidade do Corpode Bomebeiros...

Garantinham os atendimentos que surgissem.

O ponto culminante da manhã, foi o já tradicional Cabo de Guerra, disputado pela Base Aérea de Anápolis, Exército - Tiro de Guerra, Bombeiros e alunos.

                                                 O Exército ficou em terceiro lugar

                                          A Base Aérea  de Anápolis ficou em segundo lugar

Os Tetra Campeões foram os Bomebiros, que receberam o troféu do Professor Marcos Bonfim, idealizador da modalidade e Gestor do Programa Escola Viva.

Aconteceram diversas atividades em diferentes pontos da cidade. Com o slogan "Você se mexe, o mundo de mexe", esperamos o resultado, que será divulgado pelo SESC, e quem sabe sermos mais uma fez Campeã, visto que desde que a Cidade de Anápolis entrou no Programa, já ganhamos três vezes.

Imagens e Texto: Proessora Eucárice Cabó

quarta-feira, 25 de maio de 2011

Prefeitura Municipal de Anápolis, Ambev e UEG - Trilha Ambiental

Através da parceria entre a Secretaria Municipal de Educação, Universidade Estadual de Goiás e da Empresa de bebidas Ambev, foi realizado neste mês de maio, todas as terças feiras, uma Trilha Ambiental.
Professora Hélida responsável pelo curso de Biologia e alguns alunos estagiários, Lindomar e Vanessa da área de Meio Ambiente da Ambev, com a Professora Eucárice e as Escolas Municipais: Paroquial Santo Antonio, Rodolfo Mikel Ghannan, Ernest Heeger, Pedro Ludovico Teixeira e Moacyr Romeu Costa, num total de 200 alunos, foram premeados com o  passeio.
Lindomar da Ambeve, explica primeiramente sobre a captação de água do Córrego das, os processos de tratamentos da mesma, para a utilização na fabricação de bebidas e consumo interno. Depois da utilização, a água é novamente tratada e devolvida ao Córrego mais limpa do que antes da captação.

Professora Hélida, explica os procedimentos e o comportamento que os alunos devem ter ao iniciarem a trilha. Primeiro é necessário que todos estejam vestidos de acordo: calça Jeans, sapato fechado, caneleiras de propriedade da empresa, blusas de mangas cumpridas e bonés.
Antes de inciar a trilha, os alunos são divididos em dois grupos e preenchem um questionário diagnóstico, para ser avaliados quanto ao conhecimento sobre o Bioma Cerrado, Mata Ciliar, Árvores de formam as Galerias...
No caminho, há algumas paradas, para que seja repassado o conhecimento das descobertas feitas pelos alunos do 6º ao 9º ano do Ensino Fundamental.

                                   A tensão é grande, pois se trata de um público da zona urbana.

No Projeto da Empresa, há também um viveiro, onde são produzidas as mudas de árvores que serão plantadas nas margens do Córrego das Antas.

                        Neste local são avaliados os estragos feito pelas enchentes deste ano.

Depois de terminarem a trilha os alunos respondem novamente o mesmo questionário, onde através dessa ação mede-se o nível de consciência ambiental das turmas.
Cada turma faz o plantio de árvores para a recuperação da mata ciliar e no final fazem um lanche com refrigerantes produzidos na Empresa.

Este projeto terá continuidade no mês de agosto, pois teremos a partir do dia 29 de maio o início a Semana Nacional de Meio Ambiente.

Fotos: Vanessa - Ambev
Texto: Professora Eucárice Cabó

segunda-feira, 23 de maio de 2011

Anápolis - Berço dos Parques Ambientais

A cidade de Anápolis, vem sendo contemplada, com vários Parques Ambientais, que oferece a população espaço para caminhadas, pista de ciclismo, aparelhos de ginásticas e um rico ambiente com árvores e lagos.
O primeiro Parque, foi o Antonio Marmo Canedo, conhecido popularmente por Parque da Matinha.
Foi completamente revitalizado e ampliado as opções de brinquedos.
Com estruturas modernas, que oferecem lazer com segurança

                                      Esta estrutura é padronizada em todos os outros Parques.
Depois foi criado o Central Parque da Juventude Senador Onofre Quinan, numa áre doada pelo Dr. Henrique Fanstone, onde contém um leito do Córrego das Antas e uma mata com árvores de grande porte e madeira de lei.

Revitalizado também ressentemente, e assim como as outras praças e parques, agora sob a vigilância de uma Guarda Especializada Ambiental.

Espaço de lazer e um maravilhoso contato com a natureza.

Seguindo vem a Praça Badia Daher.

No final de 2010, a cidade recebe o maior cartão postal, com a conclusão do Parque Ipiranga.
Periodicamente, o Parque tem um grande fluxo de pessoas praticando atividades físicas.
Nesta semana, mais uma das maravilhas ambientais, foi concretizada, o Prefeito Antônio Roberto Gomide e o Presidente da Valec, Juquinha, companhia responsável pela construção da Ferrovia Norte Sul.

A Valec, está construindo o maior Parque Ambiental urbano, para compensar o impacto ambiental causado  pela Norte Sul.

                       Neste local, temos a nascente do Córrego das Antas, origem da cidade de Anápolis.

Um área ampla, com toda a natureza ao seu redor.
A Ferrovia Norte Sul passará ao lado do Parque e tem por objetivo a redução do transporte pela malha viária.
 
Mais uma vez Anápolis sai na frente. Recentemente o Prefeito Antonio Roberto, recebeu em Londres um prêmio pela construção da lagoa de chorume no Aterro Sanitário. A consciência ambiental nunca foi tanto trabalhada no município. Somos sabedores da importância de se recuperar áreas degradadas e conservar as que ainda bobreviveram a tanta devastação.

Fonte: http://www.anapolis.go.gov.br/
Texto: Professora Eucárice Cabó








segunda-feira, 9 de maio de 2011

Aula de Cidadania

PROJETO FUTURO EM NOSSAS MÃOS


BLOCO 2 - Cidadania

Tema 2.2 – Participação Social

PLANO DE AULA 2.2.A - CIDADANIA


Objetivo

Refletir com os jovens as relações existentes entre indivíduo e sociedade, e a importância de incluir a perspectiva do bem comum nos projetos de vida pessoais.

Tempo previsto de execução:  3 horas

Materiais necessários

DVD player, computador, data show, canetas e folhas de sulfite.

Conteúdos abordados

• Conceitos sobre cidadania

• Formas de participação

• Participação juvenil

Observação

As atividades aqui apresentadas foram sugeridas pela Fundação Conscienciarte e revisadas pelo Instituto Votorantim.

Desenvolvimento da Atividade

Primeira etapa

Em conjunto, os jovens assistem a um filme que aborde a questão da cidadania e mundo do trabalho. Sugestão:

• “Patch Adams - o amor é contagioso” (1998): um estudante de medicina (Robin Williams) começa a usar amor e carinho como armas para ajudar as pessoas hospitalizadas.

Após a projeção, o educador lista com os jovens os aspectos que mais despertaram sua atenção, preparando a discussão sobre cidadania e mundo do trabalho.

Segunda etapa

O educador lê com os jovens os textos “Afinal, o que é ser cidadão?” e “Por um projeto de nação” (Anexo I).

O grupo discute o que entendeu sobre a leitura. O educador traz para o debate algumas perguntas sobre a questão dos direitos e como os jovens podem também assumir uma postura mais ativa e cidadã na sociedade:

• Eu me considero um cidadão ativo quanto aos meus direitos e deveres sociais?

• O que faço para participar da minha comunidade?

• Conheço os meus direitos e deveres e os coloco em prática?

Encerrar a atividade com as seguintes questões:

• O que podemos fazer para que a população se aproprie, de fato, daquilo que lhe pertence por direito?

• O que precisa ser feito no nosso bairro e no nosso município para a construção de um país melhor?

Comentários / Dicas

Sugestão pós-aula: os jovens podem ser motivados a navegar por sites interativos, para que conheçam mais sobre direitos e testem seus conhecimentos (sugestões na seção Para Navegar).

Caso haja interesse, é possível desenvolver outras atividades, usando como base o plano de aula sobre o tema, disponível no Portal Onda Jovem, no qual a educadora Carolina Jardim explora a disposição natural do jovem de formar grupos em benefício de mudanças sociais.

Para navegar

• Quiz Direitos Humanos: quiz on-line elaborado em parceria pelo Portal Pró-Menino e o Conectas Direitos Humanos para treinar os conhecimentos sobre os direitos humanos.

• Cidade dos Direitos: cidade virtual e interativa elaborada pela consultoria Modus Faciendi, do professor Antonio Carlos Gomes da Costa, para o Portal Pró-Menino. Embarcando em um trem, é possível conhecer uma cidade projetada a partir dos Direitos da Criança e do Adolescente, com o compromisso de uma política de promoção integral.

• O Mundo de Dina: site interativo, com histórias sequenciais e jogos da memória, elaborado por Save the Children

(Suécia) para crianças de 7 a 13 anos, que explica a Convenção sobre os Direitos da Criança (ONU), de uma forma compreensível e atraente.

• Galera em Movimento: no site, é possível fazer o download do livro, de mesmo nome, que conta a história de crianças e adolescentes que fazem valer os seus direitos e participam ativamente da sociedade.

Referências bibliográficas

• BENTO, Maria Aparecida S. Cidadania em preto e branco. São Paulo: Ática, 2006.

• CARVALHO, Jose Sergio Fonseca de Carvalho (Org.). Educação, Cidadania e Direitos Humanos. Vozes, 2004.

• IBASE e POLIS. Diálogo nacional para uma política pública de juventude, 2006. Disponível para download.

• MAAR, Leo Wolfgang. O que é política. Brasiliense, 1986

• POERNER, Arthur José. O Poder Jovem. BooLink, 2004

• PINSKY, Jaime. Práticas de Cidadania. São Paulo: Contexto, 2004.

• PINSKY, Jaime. História da cidadania. São Paulo: Contexto, 2004.

Documento anexo


2.2.a (Anexo II): Cartilha Cidadania / Papo Jovem, 2005 (produzida pela Casa de Juventude Padre Burnier para o

evento “Semana da cidadania: o Brasil que a gente quer”)

Conteúdos Orientadores

Questão de direitos

Fonte: Caderno Temático sobre Participação, utilizado em preparação à 1ª Conferência Nacional de Políticas Públicas de Juventude, ocorrida em

2008.

A Constituição brasileira estimula o envolvimento da sociedade civil organizada no debate de soluções para problemas de âmbito local, municipal, estadual e federal. Ela prevê três instrumentos importantes de participação: o Projeto de Lei de Iniciativa Popular, o Referendo e o Plebiscito.

Vários artigos (5, 7, 10, 11 e 204) garantem a plena liberdade de associação para fins lícitos, a livre associação profissional, sindical ou patronal e o direito à informação de órgãos públicos.

Em 10 de maio de 1985, uma Emenda Constitucional restabeleceu as eleições diretas para as prefeituras das cidades consideradas pelo Regime Militar como áreas de segurança nacional. A Constituição também garantiu, a partir de uma reivindicação dos movimentos juvenis, o voto facultativo para jovens entre 16 e 18 anos. A Constituição também reforçou a soberania popular por meio do plebiscito, do referendo e da iniciativa popular, conforme o artigo 14.

O plebiscito é uma consulta prévia sobre determinada matéria de relevante interesse para o País, dirigida aos
cidadãos.

O referendo traduz-se na participação do povo, por meio do voto, com a finalidade de confirmar ou não um ato governamental, ou seja, a sociedade é convocada posteriormente a ato legislativo ou administrativo, cumprindo o povo a respectiva ratificação ou rejeição.

Já a iniciativa popular de leis, que significa a possibilidade de os cidadãos apresentarem projetos de lei à apreciação do Congresso Nacional, requer a subscrição de, no mínimo, um por cento do eleitorado nacional - mais de um milhão e duzentos mil eleitores -, distribuído, pelo menos, por cinco Estados.

Direitos de escolha

Simone André / Fonte: Revista Onda Jovem

Jovens do século que passou, acostumados a aderir a um ou outro ideário social, político e religioso que tomavam como guias de suas formas de militância, estariam demasiado presos à própria juventude quando tratam como indiferença as múltiplas escolhas dos jovens de hoje? Se o mundo adulto não quiser tornar-se, por sua vez, indiferente à juventude de seu tempo terá que se dispor a manter o dedo no pulso deste novo cidadão.

O que pulsa na vida política da juventude? Desejam mudar o mundo? Querem participar das decisões sobre as questões que afetam suas vidas? Conhecem os caminhos da cidadania? Seus interesses e pontos de vista contam nos espaços onde vivem e convivem? Suas escolhas são individualistas ou solidárias? O que pesa na hora em que tomam decisões sobre o destino de seu país?

Ninguém pode furtar aos jovens de hoje o direito de formular, ao seu modo, essas perguntas e, ao seu modo, buscar espondê-las. Se as gerações jovens estão dispostas a criar caminhos para reinventar suas vidas políticas e nosso futuro coletivo, as gerações adultas precisam comprometer-se em assegurar-lhes o direito ao exercício da liberdade e fazer escolhas.



Simone André é psicóloga e educadora. Coordenadora da Área de Juventude do Instituto Ayrton Senna. Membro da Cátedra Unesco de Educação e Desenvolvimento. Co-autora do livro “Educação para o Desenvolvimento Humano”

PLANO DE AULA 2.2.A - CIDADANIA

ANEXO I

Afinal, o que é ser cidadão?

Jaime Pinsky / Fonte: livro “História da cidadania” (ver Referências Bibliográficas).

Ser cidadão é ter direito à vida, à liberdade, à propriedade, à igualdade perante a lei: é, em resumo, ter direitos civis. É também participar no destino da sociedade, votar, ser votado, ter direitos políticos. Os direitos civis e políticos não asseguram a democracia sem os direitos sociais, aqueles que garantem a participação do indivíduo na riqueza coletiva: o direito à educação, ao trabalho, ao salário justo, à saúde, a uma velhice tranquila. Exercer a cidadania plena é ter direitos civis, políticos e sociais, fruto de um longo processo histórico que levou a sociedade ocidental a conquistar parte desses direitos.

Cidadania não é uma definição estanque, mas um conceito histórico. O que significa que seu sentido varia no tempo e no espaço. É muito diferente ser cidadão na Alemanha, nos Estados Unidos ou no Brasil (para não falar dos países em que a palavra é tabu), não apenas pelas regras que definem quem é ou não titular da cidadania (por direito territorial ou de sangue), mas também pelos direitos e deveres distintos que caracterizam o cidadão em cada um dos Estados-nacionais contemporâneos. Mesmo dentro de cada Estado-nacional o conceito e a prática da cidadania vêm se alterando ao longo dos últimos duzentos ou trezentos anos. Isso ocorre tanto em relação a uma abertura maior ou menor do estatuto de cidadão para sua população (por exemplo, pela maior ou menor incorporação dos imigrantes à cidadania), ao grau de participação política de diferentes grupos (o voto da mulher, do analfabeto), quanto aos direitos sociais, à proteção social oferecida pelos Estados aos que dela necessitam.

A aceleração do tempo histórico nos últimos séculos e a consequente rapidez das mudanças faz com que aquilo que num momento podia ser considerado subversão perigosa da ordem, no seguinte seja algo corriqueiro, “natural” (de fato, não é nada natural, é perfeitamente social). Não há democracia ocidental em que a mulher não tenha, hoje, direito ao voto, mas isso já foi considerado absurdo, até muito pouco tempo atrás, mesmo em países tão desenvolvidos da Europa como a Suíça. Esse mesmo direito ao voto já esteve vinculado à propriedade de bens, à titularidade de cargos ou funções, ao fato de se pertencer ou não a determinada etnia, etc. Ainda há países em que os candidatos a presidente devem pertencer a determinada religião (Carlos Menem se converteu ao catolicismo para poder governar a Argentina), outros em que nem filho de imigrante tem direito a voto e por aí afora. A idéia de que o poder público deve garantir um mínimo de renda a todos os cidadãos e o acesso a bens coletivos como saúde, educação e previdência deixa ainda muita gente arrepiada, pois se confunde facilmente o simples assistencialismo com dever do Estado.

Não se pode, portanto, imaginar uma seqüência única, determinista e necessária para a evolução da cidadania em todos os países (a grande nação alemã não instituiu o trabalho escravo, a partir de segregação racial do Estado, em pleno século XX, na Europa?). Isso não nos permite, contudo, dizer que inexiste um processo de evolução que marcha da ausência de direitos para sua ampliação, ao longo da história.

A cidadania instaura-se a partir dos processos de lutas que culminaram na Declaração dos Direitos Humanos, dos Estados Unidos da América do Norte, e na Revolução Francesa. Esses dois eventos romperam o princípio de legitimidade que vigia até então, baseado nos deveres dos súditos, e passaram a estruturá-lo a partir dos direitos do cidadão. Desse momento em diante, todos os tipos de luta foram travados para que se ampliasse o conceito e a prática de cidadania e o mundo ocidental o estendesse para mulheres, crianças, minorias nacionais, étnicas, sexuais, etárias. Nesse sentido, pode-se afirmar que, na sua acepção mais ampla, cidadania é a expressão concreta do exercício da democracia.

Sonhar com cidadania plena em uma sociedade pobre, em que o acesso aos bens e serviços é restrito, seria utópico.
Anápolis faz a entrega de remédio para hipertensos e diabéticos em casa.


Contudo, os avanços da cidadania, se têm a ver com a riqueza do país e a própria divisão de riquezas, dependem também da luta e das reivindicações, da ação concreta dos indivíduos. Ao clarificar essas questões, este livro quer participar da discussão sobre políticas públicas e privadas que podem afetar cada um de nós, na qualidade de cidadãos engajados.

Afinal, a vida pode ser melhorada com medidas muito simples e baratas, ao alcance até de pequenas prefeituras,  como proibição de venda de bebidas alcoólicas a partir de certo horário, controle de ruídos, funcionamento de escolas como centros comunitários no final de semana, opções de lazer em bairros da periferia, estímulo às manifestações culturais das diferentes comunidades, e muitas outras. Sem que isso implique abrir mão de uma sociedade mais justa, igualitária, com menos diferenças sociais, é evidente.

Por um projeto de nação

Sérgio A. P. Esteves / Fonte: Revista Onda Jovem

O trabalho é o veículo de desenvolvimento humano por excelência. É por meio dele que expressamos a nossa espiritualidade, que diminuímos nossa área de sombra e aumentamos a nossa área de luz, que nos asseguramos de estar a serviço de algo que vale o esforço. Por isso é tão relevante que as pessoas possam fazer do seu trabalho uma contribuição ao desenvolvimento do país. É uma espécie de contrapartida.

O fato de o jovem não dispor de ambientes adequados para refletir sobre a relevância de sua contribuição é preocupante.

De fato, ele se vê pressionado pelo mote contemporâneo do imediatismo e por ameaças, por vezes fantasiosas, de que se ficar pensando em “trivialidades” vai ficar para trás. Isso abala a formação de sua interioridade e destrói muitas de suas potencialidades, da sociedade e do país.
O repasse de Notebooks para professores, subsidia o exercício da Cidadania, feita pela Prefeitura de Anápolis - GO.


Construir e fortalecer uma interioridade significa, portanto, construir e fortalecer a afirmação da individualidade no coletivo, no desenvolvimento do espaço comum. Significa superar o padrão escolar formal, a mergulhar em outras possibilidades, expandir horizontes, reinventar nossa percepção de mundo. Interagir, estabelecendo conexões sólidas com o bem comum. A partir dessa conexão, penso que será mais factível um projeto de país. Acho que já não basta a máxima segundo a qual tudo dará certo se cada um fizer a sua parte. Só há parte quando se tem algum acordo em relação ao todo. Não temos esse acordo, e o todo está apenas esboçado na Constituição. É necessário assentá-lo como realidade.

Sérgio Esteves é diretor-presidente da consultoria AMCE Negócios Sustentáveis.


Fonte:http://www.institutovotorantim.org.br/pt-br/projetosApoiados/FuturoNossasMaos/Nucleo%20Comum%20%20DocLib/2.2A%20-%20Cidadania.pdf
www. anapolis.go.gov.br

sexta-feira, 6 de maio de 2011

Uma aula de História ao vivo - Anápolis comemora o dia da Vitória


Dia da Vitória

Fim da 2ª guerra mundial

 O dia 8 de maio ficou marcado na história como o dia em que as nações aliadas venceram o nazi-fascismo na II Guerra Mundial: o dia da vitória da democracia. Esse fato histórico é um marco para a humanidade inteira.

Uniram-se países em defesa da liberdade.
Uniram-se as sociedades para viverem livres e soberanas. Somaram esforços as nações democráticas do mundo.
Uniram-se cidadãos comuns, políticos, diplomatas e forças armadas de diferentes países.
Tempos difíceis aqueles! Pagaram alto preço pela existência com o direito à dignidade de viver.
Nossos marinheiros, soldados e aviadores, com exemplar espírito de sacrifício, partilharam o horror da guerra.
Ombrearam, corajosos e eficientes, fortes, disciplinados e destemidos, com os melhores combatentes de todas as Forças Aliadas.
Retornaram vitoriosos
O mundo já não seria o mesmo. O conflito mundial influíra no curso da História das civilizações e do Brasil.
Trouxeram na alma, além da alegria da comemoração do regresso, as marcas da indesejável guerra.
Mas trouxeram, também, no coração e na mente, o reaceso entusiasmo pela democracia.
Como representantes armados de nossa pacífica sociedade, Marinha, Exército e Aeronáutica permanecem atentos e prontos, moral, cívica e tecnicamente, para cumprirem a nobre, necessária e intransferível missão constitucional de Defesa da Pátria brasileira.
Percorreram os árduos caminhos da luta.
Derrotaram o inimigo.
Celebraram a paz.
O Dia da Vitória confirma que não se renuncia à luta quando só ela pode restabelecer o equilíbrio e conquistar a paz.
Não se desprezam impunemente as armas quando elas são a última razão entendida pelos que desprezam a liberdade e amesquinham a segurança nacional.

O Comandante da Base Aérea de Anápolis Cel Av Alcides Teixeira Barbacovi, promoveu uma brilhante homenagem aos ex pracinhas da FEB (Força Expedicionária Brasileira), que combateram na II Guerra Mundial. De Anápolis foram os seguintes combatentes:
Sr. Cap Waldyr O´Dwyer
Sr. Pedro Afonso de Souza
Sr. Antonio Gomes Ferreira
Sr. Calixto Afiune
Sr. Eldevício Amor de Souza
Sr. Gerson de Deus
Sr. Guilherme Fleury Curado
Sr. Manoel Gomes
Sr. Olentino Correa Peres
Sr. Sebastitão Gonçalves Moreira
Sr Wilson Moreira de Andrade.

Alguns já nã estão mais no meio de nós, mas sempre serão lembrados. O Cap O'Dwyer fez um discusso que comoveu ba todos os presentes. Ele narrou a ttrajetória da ida, dos combates e do retorno da Guerra.
O comandante da Base Aérea, também ressaltou a participação do primeiro grupo de Aviação de Caça , "Senta Pua"

Com novas tecnologias e novas estratégias, em Anápolis, o 1º Grupo de Defesa Aérea (GDA)...





 Caças brasileiros da Base Aérea de Anápolis



hoje também sedia o Projeto SIVAN, que consiste em modernas aeronaves com tecnologia de ponta, que monitoram 24h, a Amazônia braileira.
Esta cerimonia não foi apenas uma aula de campo, foi um demonstrativo da força e da fé do povo brasileiro.


Fonte: Base Aérea de Anápolis - BA AN
Texto: Professora Eucárice Cabó

quinta-feira, 5 de maio de 2011

Consciência ambiental - não é fácil


Utilizando o filme "Ilha das Flores", estou trabalhando em forma de palestra com construção de relatório, na Escola Municipal Maria Aparecida Gebrim, todas as quartas feiras do mês de maio/11.
O Objetivo é diferenciar lixão de aterro sanitário, onde após o filme, apresentei slaides do Aterro Sanitário Municipal de Anápolis e da Cooperativa de Resíduos Sólidos.


Com um número menor de alunos, foi possível ouvir e responder as dúvidas e sugestões do alunos participantes.
Após analisarmos as situações, foi revisto as questões do reaproveitamento, reutilização e principalmente, sobre a Educação para Consumo. É necessário que façamos a nossa parte, reduzindo a produção de lixo, pois ataulmente 1.350 toneladas de lixo por dia são recolhidos pela Delta Construção. Neste número está contido também materiais diversos, como no caso de entulhos e outros.
Temos uma missão muito grande e precisamos que toda a sociedaade se mobilize nesta ação.
Faça sua parte, mesmo que pequena, não tem problema, pois no final tudo fará a diferença.

Imagem e Texto: Professora Eucárice Cabó

Nicotina e cocaína têm modos de atuação semelhantes no cérebro

Consumidas pela 1ª vez, substâncias acionam os mesmos mecanismos.
Conclusão é de pesquisa da Universidade de Chicago, nos EUA.

Os neurocientistas aceitam que o aprendizado e a memória sejam codificados pelo cérebro por meio de um processo chamado plasticidade sináptica, que é o fortalecimento e o enfraquecimento das conexões entre os neurônios. Quando dois neurônios se ativam com muita frequência, a ligação entre eles fica mais forte, e eles se tornam mais capazes de interagir.

Em pesquisas anteriores, os cientistas já tinham descoberto que a nicotina desencadeia esse processo numa região do cérebro chamada área tegmental ventral (VTA, na sigla em inglês). É nessa região que se produz a dopamina, neurotransmissor que atua sobre o sistema de recompensas do cérebro. Esse mecanismo está relacionado ao prazer em atividades vitais para a espécie, tais como alimentação e sexualidade, mas também desempenha um papel importante nas relações de vício.

O atual estudo buscou compreender melhor como funciona o processo de plasticidade provocado pelo cigarro. Os pesquisadores fatiaram cérebros de ratos dissecados e colocaram as fatias numa solução com concentração de nicotina semelhante à de um cigarro.
Nos testes, eles descobriram que um receptor da dopamina chamado D5, que já era associado à ação da cocaína, também é necessário para que a nicotina atue no cérebro. “Descobrimos que a nicotina e a cocaína empregam mecanismos similares para induzir plasticidade sináptica nos neurônios da dopamina na VTA”, disse Danyan Mao, um dos responsáveis pelo estudo.
“Sabemos com certeza que há grandes diferenças na forma como essas drogas afetam as pessoas, mas a ideia de que a nicotina trabalha com as mesmas conexões que a cocaína indica por que tantas pessoas têm dificuldades em largar o tabaco, e por que tantos que experimentam a droga acabam se viciando”, afirmou Daniel McGehee, neurocientista da mesma universidade que também se dedica a este campo de estudos.

 Fonte: www.globo.com