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sexta-feira, 26 de março de 2010

Encerramento Semana da Água

 A Diretoria de Meio Ambiente e a Secretaria Municipal de Educação, encerram hoje a Semana da Água,
a data foi marcada pela revitalização da Praça Badia Daher, onde os alunos do Centro Municipal de Educação Infantil (CMEI) Maria Capuzzo Cremonez e da Escola Municipal Moacyr Romeu Costa, participaram da conscientização de preservação do patrimônio público, tenda em vista a entrega de novos brinquedos para a comunidade e a importância da água em nossas vidas.
Chegada do CMEI Maria Capuzzo Cremonez

Chegada da Escola Municipal Moacyr Romeu Costa

Os alunos foram levados a observarem o lixo recolhido do Córrego das Antas.

A professora Eucárice, fazendo o trabalho de conscientização, foi instigando através de questinonamentos, sobre a importância da água nas nossas vidas e os pequenos, não deixaram a desejar. Respondiam tudo e até acrescentaram questões sobre o mosquito da Dengue.

Comunidade próxima a praça também particparam da aluna.

Prefeito Anotnio Roberto Gomide, participou e interagiu com os alunos.

A Escola Municipal Moacyr Romeu Costa, foi convidada a particpar dessa ação, pois está desenvolvendo um projeto sobre a Água.

O Prefeito falou sobre os trabalhos sobre a água, realizados nesta semana e entregou os novos brinquedos à comunidade, ressaltando que esta é apenas uma das etapas dos parques que serão entregues no decorrer deste ano. Segundo o Antonio Roberto, a população necessita de áreas de lazer que proporcionem qualidade de vida e segurança, a toda população anapolina.

Foi emocionante, presenciar a alegraia da criançada em utilizar pela primeira vez estes brinquedos.

Todos usufruiram dos brinquedos, mas com a consciência da preservação do patrimônio público, com um bem comum a todos.

Diversão total

Um criança que passava pelo local, aderiu a brincadeira.

O tempo pareciar voar, e eles tinham que aproveitarem ao máximo, aquele maravilhoso momento.

Contamos com a presença da nossa Diretora de Educação Ângela Isaac e da Gerente de Ensino  Cristina, que juntamente com a Gestora da Escola Municipal Moacyr Romeu Costa, avaliaram a realização do Projeto.

quinta-feira, 25 de março de 2010

A superação do paradigma ético



Autor: Jucelito Lopes
Toda animalidade presente na humanidade é algo que a completa. Ser humano é então a junção daquilo que é herança de nossos antepassados mais remotos, segundo a teoria darwinista, com a intelectividade mais aprimorada. No entanto, é nesta última capacidade dos humanos que reside a magia capaz de torná-los tão diferentes. É a mente humana o único solo fértil conhecido para a moral e a ética.
O homem moral é aquele cujos costumes lhe são impressos pelos mais antigos. Já o homem ético é aquele cuja visão de mundo lhe proporcionou um conhecimento capaz de oferecer-lhe diversas opções, nunca autoritárias. Projetar-se no mundo é algo próprio aos humanos. Determinar nosso agir no mundo de maneira que nos possibilite liberdade e felicidade nos coloca na posição de seres críticos e éticos, pois a liberdade e a felicidade não se realizarão sobre a escravidão e infelicidade alheia. Porém, nossa ética, até aqui, tem se mostrada alienada num universo unilateral criado pelos humanos. As ações humanas, documentadas nas páginas da história, sempre tiveram na batalha pela justiça e liberdade a ambição e a ganância como pano de fundo. Uma ética voltada ao humano. Mais especificamente àquele autor da ação dessa mesma ética.
A partir dos modernos, com Rene Descartes e depois Francis Bacon, a antropocidade de nossa ética parecia ter alcançado os patamares mais altos. Ocorre que a sociedade planetária contemporânea, com seu frenesi pelo desenvolvimento e progresso, conseguiu ampliar e potencializar os efeitos da ética tradicional. A alienação humana se deu no mesmo momento em que se consolidava uma postura ética arbitrária e antropocêntrica em total detrimento dos outros seres que, inclusive e, portanto, paradoxalmente compõem o próprio universo humano. O paradigma ético tradicional pode ser acertadamente resumido no ideal baconiano, onde a natureza, segundo Bacon, está para servir aos humanos no que melhor os convir. Com este entendimento todo empreendimento humano, numa escalada sem precedentes, possibilitou o avanço científico e tecnológico sobre o planeta. Nossa "civilização tecnológica" com seu aparato tecnológico avança sobre a natureza exaurindo suas forças e capacidades de renovação e auto-regulação.
Nos últimos anos vimos milhares de cientistas discorrerem sobre as sérias conseqüências sobre o meio ambiente causadas pela ação antrópica. O Painel Intergovernamental de Mudanças do Clima apontou para os humanos como os principais causadores do aquecimento global. O efeito estufa, um dos mecanismos de auto-regulação do planeta que sempre funcionou em prol da vida, hoje, a partir da contribuição humana de despejar toneladas de gás carbono na atmosfera, vem intensificando nossos problemas em relação ao clima. A interferência humana, pautada numa ética antropocêntrica e uma míope visão desenvolvimentista, potencializou o efeito estufa cujas conseqüências nos coloca numa posição de vulnerabilidade, a nós e a todos os seres vivos.
O complexo da cultura humana nos trouxe até o presente momento no contexto acima apresentado. Nosso modo de vida capitalista nos transformou em vorazes consumidores e seccionou nossa relação profunda com o cosmo. Estamos agora alienados pelo consumo acreditando estar nele a fórmula mágica para a felicidade. Nos alienamos no ter e detrimento ao ser. A ética tradicional, agora sim parece ter chegado a seu ápice, escravizando-nos como resultado do emprego daquilo que chamamos ética.
Segundo JONAS (2006) a natureza reivindica na sua subjetividade o direito a existência. Essa subjetividade da natureza e esse reivindicar a existência nos incomoda positivamente. Faz-nos pensar em reformular nossa ética. A forma como temos nos relacionado com a natureza tem se mostrado ineficiente diante das graves conseqüências da nossa ação. O egoísmo humano, num virar de jogo surpreendente, colocou-nos em grave perigo. Olhar para o mundo e tê-lo como parte de nós, olhar-nos no espelho e percebermo-nos como parte do mundo nos coloca numa posição de igual com os demais seres. Nos faz sentir como parte do todo que se desdobrou na multiplicidade.
Antes de romper com o paradigma ético tradicional se faz oportuno procurar um valor que possa ser universalizado. A final, uma ética pode ser absorvida e praticada a partir de valores humanos. Daí a importância de alicerçarmos a nova ética sobre a rocha de uma valor universal. JONAS (2006) nos ensina que mesmo antes da vida se fazer presente no cosmo havia, ainda que em potencia, a possibilidade de sua existência. É como se toda a existência, mesmo nos tempos mais remotos de nosso universo, clamasse pela vida. No momento que ela se fez presente, aquilo que era vivo lutou incansavelmente por manter-se no palco da existência. Sendo assim podemos concluir que um valor universal é a vida. E é nesse valor que Hans Jonas desenvolve sua ética e nos convida a nos reposicionarmos no mundo.
O novo paradigma ético está fundamentado no valor universal que é a vida. Respeitar a vida em toda sua totalidade e forma de expressão é um agir conforme a nova ética. Neste sentido a ética de uma atropocidade já não nos serve mais, pelo contrário, nos é repugnante. Reconhecer a subjetividade da natureza, algo antes atribuído somente aos humanos, é o primeiro passo para a interiorização de uma ética que pode ser chamada ética ambiental.
Afastar a idéia de que somos o "centro da criação" é igualmente importante, pois nos torna um igual participando do todo. Assim como os demais entes que constituem o cosmo somos a individualidade de uma multiplicidade que completa o uno. Neste sentido não somos mais nem menos que outros seres existentes e, portanto, nosso direito à vida é, deve ser, partilhado aos demais. Esse "deve", após a interiorização do valor supremo, passa a ser desejado e não exerce peso negativo sobre nossos ombros. Antes torna-se um desejo de querer servir à vida.
Esse "dever" desejado e não obrigado possibilita o sucesso e a universalidade que a nova ética ambiental requer. Para o bem da vida e, portanto, também o nosso próprio bem enquanto espécie, devemos agir de forma pragmática em relação ao emprego da nova ética. No entanto, não com uma visão simplista e utilitarista, mas uma visão holística e ecológica vislumbrando o sucesso que o cosmo desenvolveu até aqui no despertar da vida.

segunda-feira, 22 de março de 2010

Dia Mundial da Água em Anápolis


Deu início às 8h, na Praça Bom Jesus, as atividades alusivas ao Dia Internacional da Água, com os alunos da Escola Municipal Wady Cecílio - Branápolis e alunos da rede estadual.



Os alunos, participarão de momentos de conscientização, sobre o uso correto da água, preservação e valorização do bem natural.


Na Praça Bom Jesus, centro de Anápolis, foi disponibilizado um globo, contendo lixos recolhidos dos córregos.
O painel, chamou a atenção de todos os transeuntes que passavam pela Praça.

Esta ação, nao só contribuiu, para a limpesa do córrego, como também a eliminação de criatório do mosquito da Dengue.

Os alunos ouviram atentamente, as explicações da Profeesora Eucárice, onde a mesma os levou a refletirem sobre suas ações com relação a água no seus bairros.

O cenário foi perfeito para a ação proposta.

O Grupo Boca do Lixo, fez apresentações de percussão, utlizando conforme a foto, tambores de plástico e latas de alumínio.

A fábrica de bebidas AMBEV, parceira em atividades ambientais, esteve presente, apresentando os projetos executados com o apoio de estudantes do curso de Biologia. A empresa já desenvolve projetos com a  Escola Municipal Wady Cecílio, promovendo uma grande conscientização da criançada local.

Bióloga Renata da Diretoria de Meio Ambiente,

Diretor de Meio Ambiente, Luiz Henrique e Gerente de Educação Ambiental Cristiano Cunha, força jovem que trabalha para a meolhoria da "Qualidade de Vida" de nosso município.

Um sonho, agora uma realidade, Anápolis está sento contemplada nesta administração, com mais áreasa verde, promovendo lazer e proteção ambiental.





























O SESC, Anápolis, juntamente com a Secretaria Municipal de Educação, Ciência e Tecnologia, e Diretoria de Meio Ambiente, lançou o Projeto "Onde Verde", que será desenvolvido este ano, tendo como foco o lixo e o uso de "EcoBag".

Presente nesta ação, o SESC, também fez distribuição de mudas e conscientização.

Secretária Municipal de Educação, Ciência e Tecnologia, Profª Vírginia Maria Pereira de Melo, prestigia e incentiva as ações de Educação Ambiental, acreditando no poder de multiplicação feito através das crianças.
Secretário Municipal de Desenvolvimento Urbano, Clodoveu Reis, parceiro de nossas ações.
Prefeito Antonio Gomide, imbuído nos projetos dos Parques Ambientais, incentiva e aprova a iniciativa da "Onda Verde".

sábado, 20 de março de 2010

Morte de celebridades alerta para uso abusivo de medicamentos no Brasil

Dependente de remédios, ator Corey Haim morreu na semana passada. 
Uso de calmante entre jovens no Brasil supera o de maconha, diz entidade.

A exemplo dos Estados Unidos, onde tem sido frequente a morte de celebridades devido ao uso abusivo de medicamentos, a banalização do consumo de remédios já é um "problema grave" de saúde pública no Brasil, segundo autoridades do governo e médicos ouvidos pela reportagem doG1
Corey Haim, o eterno rostinho juvenil de "Os garotos perdidos", morreu subitamente na semana passada aos 38 anos em circunstâncias que ainda não foram completamente esclarecidas. O ator estava com 38 anos e já havia declarado vício em calmantes à base de substâncias como o diazepam. O astro da música pop Michael Jackson e o ator Heath Ledger também são vítimas recentes desse tipo de dependência, que não é exclusividade de celebridades norte-americanas. 
Em todo o mundo, o uso abusivo de remédios já supera o consumo somado de heroína, cocaína e ecstasy, de acordo com relatório do Departamento Internacional de Controle de Narcóticos, ligado à Organização das Nações Unidas (ONU). Só nos Estados Unidos, havia em 2008 6,2 milhões de pessoas dependentes de remédios - cerca de 2% da população norte-americana.

Segundo o médico Elisaldo Carlini, professor da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e diretor do Centro Brasileiro de Informações sobre Drogas (Cebrid), no Brasil o uso de calmantes entre estudantes supera o da maconha.

"Desde 1987, fazemos levantamento do consumo ilícito de drogas entre estudantes. No último que fizemos, aparecem primeiro o álcool e tabaco. Depois, vêm os inalantes, como cola de sapateiro e fluído de isqueiro, os benzodiazepínicos (calmantes), e depois maconha e anfetaminas (inibidores de apetite)", afirma.
O coordenador geral de Saúde Mental, Álcool e Outras Drogas do Ministério da Saúde, Pedro Gabriel Godinho Delgado, classifica a situação como um desafio para as autoridades de saúde.

"É um problema grave no Brasil. (...) Acho importante abordar essa situação porque, para a saúde pública, as drogas ilegais, legais e prescritas podem apresentar danos comparáveis. Nós sabemos que, de todas as drogas, as mais danosas são duas legais, o álcool e o tabaco. E, entre as que não são ilegais, existe ainda o problema dos medicamentos que podem causar dependência."

De acordo com médicos consultados pelo G1 são três as principais classes de remédios que podem causar dependência: benzodiazepínicos (calmantes), anfetaminas (inibidores de apetite) e opióides (analgésicos).
Pedro Gabriel Godinho Delgado destaca que o grupo dos calmantes é o que mais preocupa a saúde pública atualmente. Um levantamento domiciliar de âmbito nacional sobre o uso de drogas psicotrópicas mostrou que, em 2002, 3,3% dos entrevistados já haviam consumido calmantes pelo menos uma vez na vida. No levantamento seguinte, em 2005, passou para 5,6% do total de entrevistados (7.939 pessoas nas 108 maiores cidades do país). O aumento foi de 70%.

"O aumento do consumo se deve a dois fatores, um bom e um ruim. Tem a questão da ampliação do acesso ao tratamento, o que mostra que mais pessoas estão tendo acesso ao uso racional. E o ruim é que muito provavelmente esse aumento tão significativo se deveu ao uso não racional, ao uso nocivo", afirmou o coordenador geral da área de saúde mental do governo.

Um novo levantamento deve ser concluído até o começo do próximo semestre. "A nossa estimativa é de que ainda estamos em fase de crescimento desse consumo", disse Delgado. 

segunda-feira, 15 de março de 2010

Uso de plantas medicinais da tradição popular é regulamentado

Os benefícios das chamadas “drogas vegetais” passam de geração em geração. Quase todo mundo já ouviu falar de alguma planta, folha, casca, raiz ou flor que ajuda a aliviar os sintomas de um resfriado ou mal-estar. Unindo ciência e tradição, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) quer popularizar esse conhecimento, esclarecendo quando e como as drogas vegetais devem ser usadas para se alcançar efeitos benéficos. A medida faz parte da RDC 10, publicada nesta quarta-feira (10).


“O alho é um famoso expectorante e muita gente tem o hábito de usá-lo com água fervente. No entanto, para aproveitar melhor as propriedades terapêuticas, o ideal é deixá-lo macerar, ou seja, descansar em água à temperatura ambiente”, explica a coordenadora de fitoterápicos da Anvisa, Ana Cecília Carvalho.

Inaladas, ingeridas, usadas em gargarejos ou em banhos de assento, as drogas vegetais têm formas específicas de uso e a ação terapêutica é totalmente influenciada pela forma de preparo. Algumas possuem substâncias que se degradam em altas temperaturas e por isso devem ser maceradas. Já as cascas, raízes, caules, sementes e alguns tipos de folhas devem ser preparados em água quente. Frutos, flores e grande parte das folhas devem ser preparadas por meio de infusão, caso em que se joga água fervente sobre o produto, tampando e aguardando um tempo determinado para a ingestão.

- Confira aqui a forma correta de preparo em cada caso

Outra novidade da resolução diz respeito à segurança: a partir de agora as empresas vão precisar notificar (informar) à Agência sobre a fabricação, importação e comercialização dessas drogas vegetais no mínimo de cinco em cinco anos. Os produtos também vão passar por testes que garantam que eles estão livres de microrganismos como bactérias e sujidades, além da qualidade e da identidade.

Além disso, os locais de produção deverão cumprir as Boas Práticas de Fabricação, para evitar que ocorra, por exemplo, contaminação durante o processo que vai da coleta, na natureza, até a embalagem para venda. As embalagens dos produtos deverão conter, dentre outras informações, o nome, CNPJ e endereço do fabricante, número do lote, datas de fabricação e validade, alegações terapêuticas comprovadas com base no uso tradicional, precauções e contra indicações de uso, além de advertências específicas para cada caso.

Drogas vegetais e fitoterápicos

As drogas vegetais não podem ser confundidas com os medicamentos fitoterápicos. Ambos são obtidos de plantas medicinais, porém elaborados de forma diferenciada. Enquanto as drogas vegetais são constituídas da planta seca, inteira ou rasurada (partida em pedaços menores) utilizadas na preparação dos populares “chás”, os medicamentos fitoterápicos são produtos tecnicamente mais elaborados, apresentados na forma final de uso (comprimidos, cápsulas e xaropes).
Todas as drogas vegetais aprovadas na norma são para o alívio de sintomas de doenças de baixa gravidade, porém, devem ser rigorosamente seguidos os cuidados apresentados na embalagem desses produtos, de modo que o uso seja correto e não leve a problemas de saúde, como reações adversas ou mesmo toxicidade.


Fonte: http://portal.anvisa.gov.br/

sexta-feira, 12 de março de 2010

HORTA PAIS II

HORTA PAIS I

Modelo de casa populares e ecológicas

20.10.2008 por marabain
 Leiam e vejam que bacana este projeto desenvolviedo pela UFRGS. O mais legal de tudo é o interesse e a crescente importância  que a própria pesquisa e seus pesquisadores dão a este assunto; enquanto que o mais chato é a falta de interesse de se fazer um projeto de casas populares com esta tecnologia.
A grande questão que talvez possa surgir é a respeito dos encargos desta tecnologia e sua aplicação em casas populares. Ao meu ver o custo benefício deste tipo de obra por si só já traduz todo seu empenho em preservação e qualidade de vida  da grande massa populacional.
Mais uma vez deixo aqui o artigo para vocês lerem, refletirem e tirarem suas próprias conclusões.
Namâste

Modelo de casa ecológica é aplicado em habitações populares

Projeto é desenvolvido pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul

 
André Crespani | andre.crespani@rbsonline.com.brO Núcleo Orientado para a Inovação da Edificação (Norie) da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) desenvolve um projeto de moradias ecológicas – as chamadas casas sustentáveis. O portal de Ambiente do clicRBS conversou com o coordenador do projeto, engenheiro Miguel Aloysio Sattler. Ele explicou um pouco da história do projeto, iniciado com a Casa Alvorada. Sattler conta que o protótipo, localizado no campus da universidade, serve de modelo para a construção de habitações populares.
As moradias populares desenvolvidas sob os preceitos da casa sustentável são, de acordo com Sattler, maiores e mais confortáveis do que as habitações populares comuns. Ele conta que uma experiência efetiva com casas populares sustentáveis foi feita em Nova Hartz, no Rio Grande do Sul.
Segundo o coordenador do projeto, uma residência sustentável tem preocupação com a questão ambiental desde a aquisição dos materiais até a execução da obra. Além disso, a casa sustentável precisa aproveitar as características naturais do local onde é construída. Por isso, conforme Sattler, é mais fácil pensar uma construção sustentável antes de sua edificação do que tentar adaptar um prédio já existente.

Veja no vídeo abaixo a entrevista com o engenheiro Miguel Aloysio Sattler, do Norie-UFRGS
http://www.clicrbs.com.br/especiais/jsp/default.jsp?template=2095.dwt&newsID=a2234948.htm&tab=00052&order=datepublished&espid=21&section=Not%EDcias&subTab=04400

Construção sustentável II

Tendências da Construção Sustentável
A Construção Sustentável é uma síntese das escolas, filosofias e abordagens que associam o edificar e o habitar à preocupação com preservação do meio ambiente e saúde dos seres vivos. Para ela convergem tendências como: arquitetura ecológica, arquitetura antroposófica, arquitetura orgânica, arquitetura bioclimática, bioconstrução, ecobioconstrução, domobiótica, arquitetura sustentável, construção ecológica, construção e arquitetura alternativas, earth-ship (navio terrestre/construção com resíduos), arquitetura biológica e permacultura. É importante, no entanto, frisar que a Construção Sustentável não é um método exclusivo de engenheiros e construtores, assim como a arquitetura ecológica não é restrita aos arquitetos.

Na verdade, a Construção Sustentável reúne aspectos e disciplinas do conhecimento humano que deveriam ser considerados e aplicados antes mesmo de se projetar uma obra. A Construção Sustentável reúne conhecimentos de arquitetura, engenharia, paisagismo, saneamento, química, eletrônica, mas também de antropologia, medicina, sociologia, psicologia, filosofia e espiritualidade. Uma Casa Sustentável é um microcosmo, representando em pequena escala as relações entre o ser e o seu meio. Ela deve ser uma extensão do próprio planeta Terra. O morador ou usuário da edificação deve considerar seu imóvel como uma referência clara de seu bem-estar. Não se deve esquecer que mais de 2/3 do tempo de vida humana é passado dentro de algum tipo de construção. Seja trabalhando, dormindo, em lazer, em atividades religiosas etc.

Trabalhar para que um imóvel seja sustentável (e não ecológico, como erroneamente se fala) é de fundamental importância para a saúde do indivíduo e do planeta. A verdadeira Construção Sustentável o é não apenas porque não esgota os recursos empregados para sua edificação e uso, mas também porque sustenta aqueles que a habitam. Ela é base para suas realizações, segurança, alegria e felicidade. Essa visão deveria permear qualquer projeto ou idéia de construção sustentável ou habitação sustentável.
Tipos de Construção Sustentável
Os principais tipos de Construção Sustentável resumem-se, praticamente, a dois modelos: a) construções coordenadas por profissionais da área e com o uso de ecomateriais e tecnologias sustentáveis modernos, fabricados em escala, dentro das normas e padrões vigentes para o mercado; e b) sistemas de autoconstrução (que incluem diversas linhas e diretrizes), que podem ou não ser coordenados por profissionais (e por isso são chamados de autoconstrução). Incluem grande dose de criatividade, vontade pessoal do proprietário e responsável pela obra e o uso de soluções ecológicas pontuais (para cada caso).

- Construídas com materiais sustentáveis industriais - Construções edificadas com ecoprodutos fabricados industrialmente, adquiridos prontos, com tecnologia em escala, atendendo a normas, legislação e demanda do mercado. É a mais viável para áreas de grande concentração urbana, porque se inserem dentro do modelo sócio-econômico vigente e porque o consumidor/cliente tem garantias claras, desde o início, do tipo de obra que estará recebendo. Raras vezes quem opta por este tipo de construção - clientes de médio e alto padrão- utiliza soluções artesanais ou caseiras.

- Construídas com resíduos não-reprocessados (Earthship), reuso de materiais de origem urbana, tais como garrafas PET, latas, cones de papel acartonado, etc. Comum em áreas urbanas ou em locais com despejo descontrolado de resíduos sólidos, principalmente onde a comunidade deve improvisar soluções para prover a si mesma a habitação. É também um modelo criativo de Autoconstrução, que ocorre muito nas periferias dos centros urbanos ou junto a profissionais com espírito criativo.
- Construídas com materiais de reuso (demolição ou segunda mão). Esse tipo de construção incorpora produtos convencionais e prolonga sua vida útil, e requer pesquisa de locais para compra de materiais, o que reduz seu alcance e reprodutibilidade. Este sistema construtivo emprega, em geral, materiais convencionais fora de mercado. É um híbrido entre os métodos de Autoconstrução e a construção com materiais fabricados em escala, sendo que estes não são sustentáveis em sua produção.

- Construção alternativa. Utiliza materiais convencionais, encontrados no mercado, conferindo-lhes funções diferentes das originais. É um dos modelos principais no seio das comunidades carentes. Exemplo: aquecedor solar que utiliza peças de forro de PVC como painel para aquecimento de água e caixa dágua comum como boiler. Sistema de Autoconstrução que se assemelha muito ao Earthship.

- Construções naturais. Faz uso de materiais naturais disponíveis no local da obra ou adjacências (terra, madeira, bambu, etc.), utilizando tecnologias sustentáveis de baixo custo e dispêndio energético. Exs.: tratamento de efluentes por plantas aquáticas, energia eólica por moinho de vento, bombeamento de água por carneiro hidráulico, blocos de adobe ou terra-palha, design solar passivo. Método construtivo adequado principalmente para áreas rurais ou quando se dispõe de áreas que permitam boa integração com elemento vegetal, nas quais haja pouca dependência das habitações vizinhas e dos fornecimentos (água, luz, esgoto) pelo Poder Público. Sistema que se insere nos princípios da Autoconstrução (caso da Permacultura).

* Márcio Augusto Araújo é consultor do IDHEA - Instituto para o Desenvolvimento da Habitação Ecológica,idhea@idhea.com.br.
** Artigo originalmente publicado no site: www.idhea.com.br

Construções Sustentável I

A moderna Construção Sustentável é um sistema construtivo que promove intervenções sobre o meio ambiente, adaptando-o para suas necessidades de uso, produção e consumo humano, sem esgotar os recursos naturais, preservando-os para as gerações futuras.
A Construção Sustentável faz uso de ecomateriais e de soluções tecnológicas e inteligentes para promover o bom uso e a economia de recursos finitos (água e energia elétrica), a redução da poluição e a melhoria da qualidade do ar no ambiente interno e o conforto de seus moradores e usuários. Esse tipo de construção nunca é intuitiva. Mesmo quando emprega produtos ou processos artesanais (por ex. paredes de adobe ou taipa de pilão), o faz conscientemente, buscando o sucesso ambiental integral da obra, e não apenas uma construção.
Trata-se de um modelo diferente da Construção Ecológica ou Natural, que, grosso modo, pode ser definida como aquela que permite a integração entre homem e natureza, com um mínimo de alteração e impactos sobre o meio ambiente. A construção ecológica, à maneira das habitações de outros seres vivos (castores, abelhas, formigas), usa recursos naturais locais de maneira integrada ao meio e, quase sempre, instintiva e intuitivamente. É o caso das habitações indígenas, das construções de terra pré-islâmicas nos países árabes e dos iglús, dos esquimós. Esse tipo de habitação ?que ainda responde por mais da metade das habitações no planeta- é praticamente impraticável nos modernos centros urbanos, onde a heterogeneidade de povos e culturas e o estilo de vida e produção exigem materiais oriundos de lugares distantes e uma construção civil executada por profissionais da área.
Como denominador comum, construção sustentável e ecológica têm o fato de gerarem habitações que preservem o meio ambiente e de buscarem soluções locais para problemas por elas mesmas criados. A Construção Sustentável difere da Ecológica por ser produto da moderna sociedade tecnológica, utilizando - ou não - materiais naturais e produtos provenientes da reciclagem de resíduos gerados pelo seu próprio modo de vida.
A obra sustentável
A sustentabilidade de uma obra moderna é avaliada pela sua capacidade de responder de forma positiva aos desafios ambientais de sua sociedade, sendo ela mesma um modelo de solução. A Casa Sustentável deve(ria): a) usar recursos naturais passivos e de design para promover conforto e integração na habitação; b) usar materiais que não comprometam o meio ambiente e a saúde de seus ocupantes e que contribuam para tornar seu estilo de vida cotidiano mais sustentável (por exemplo, o usuário de embalagens descartáveis deveria usar produtos reciclados a partir dos materiais que, em algum momento, ele mesmo usou); c) resolver ou atenuar os problemas e necessidades gerados pela sua implantação (consumo de água e energia); d) prover saúde e bem-estar aos seus ocupantes e moradores e preservar ou melhorar o meio ambiente.
Todos esses desafios teriam de ser considerados em todo o ciclo de vida da habitação, sendo esta pensada como uma obra aberta: sempre passível de ampliação e melhoramentos.

Casa Saudável
Não há casa sustentável sem ser saudável. A finalidade de uma construção sustentável não é apenas preservar o meio ambiente, mas também ser menos invasiva aos seus moradores. Ela não pode ser geradora de doenças, caso de prédios que geram a Síndrome do Edifício Doente (SEE*). A Casa Sustentável deve funcionar como uma segunda ou terceira pele do próprio morador, porque ela é sua extensão, como ensina o geobiólogo espanhol Mariano Bueno. Ela é seu ecossistema particular, e, assim como no planeta Terra, todas as interações devem ocorrer reproduzindo ao máximo as condições naturais: umidade relativa do ar, temperatura, alimento, geração de resíduos e sua transformação, conforto, sensação de segurança e bem-estar, etc.
Escolha dos materiais
A escolha dos materiais na Construção Sustentável deveria, em princípio, obedecer a critérios de preservação, recuperação e responsabilidade ambiental. Isso significa que, ao se iniciar uma construção, é importante considerar os tipos de materiais que estão de acordo com o local (como sua geografia, ecossistema, história, etc.) e que podem contribuir para conservar e melhorar o (meio) ambiente onde será inserida. Materiais que guardam relação direta com o estilo de vida do local e do usuário devem ser avaliados. Por exemplo, se o morador reside e trabalha em uma área urbana, possivelmente comprará alimentos envolvidos por embalagens plásticas descartáveis; é muito provável também que utilize um automóvel para se deslocar da casa para o escritório e vice-versa.

Assim sendo, nada mais justo que este mesmo usuário/consumidor/cliente opte, conscientemente, pelo uso de um produto resultante de um resíduo gerado para atender às suas necessidades -no caso, as embalagens descartadas poderiam retornar no formato de telhas e a areia de fundição usada para manufaturar os moldes que deram origem às peças de seu automóvel ganha uma nova etapa de seu ciclo de vida, como blocos de concreto reciclados.

Deve-se lembrar que toda Construção Sustentável é saudável. Esse tipo de obra caracteriza-se pelo uso de materiais e tecnologias biocompatíveis, que melhoram a condição de vida do morador ou, no mínimo, não agridem o meio ambiente em seu processo de obtenção e fabricação, nem durante a aplicação e em sua vida útil. Que produtos convencionais estariam fora dessa lista? Por exemplo, todos aqueles que emitem gases voláteis (os famosos COVs - compostos orgânicos voláteis), como tintas, solventes, resinas, vernizes, colas, carpetes sintéticos e de madeira. Em seu lugar, a solução mais simples e de mercado é buscar sempre produtos à base de água ou 100% sólidos (isto é, que em contato com o oxigênio não emitem gases ou odores).
É importante evitar também materiais que reconhecidamente estão envolvidos com graves problemas ambientais, e sobre os quais hoje há consenso entre todas as entidades sérias que trabalham com Construção Sustentável e Bioconstrução no mundo, caso do PVC (policloreto de vinil) e o alumínio. Outros produtos, considerados aceitáveis na ausência de outras opções, devem ser usados de maneira bastante criteriosa principalmente no interior de casa, como compensados e OSBs (colados com cola à base de formaldeído). O mesmo vale para madeiras de reflorestamento tratadas por autoclave (sistema CCA, CCB ou CCC), as quais são imunizadas com um veneno à base de arsênico e cromo - este tipo de madeira, segundo a EPA norte-americana e os próprios fabricantes daquele país, já não pode mais ser usada em áreas públicas desde 30 de dezembro de 2003.

As empresas, os governos e as ONGs não são as únicas responsáveis pelos materiais de construção e pelo estado atual do meio ambiente. O consumidor, ao optar por um produto A, B ou C, é também co-responsável por todo o processo, já que é para ele que se destinam todos os produtos e, por extensão, as construções. Ele é o "target" do mercado e, com uma nova consciência, pode ajudar a alterar as regras do mercado.


Fonte: http://www.universia.com.br/docente/materia.jsp?materia=6219

quarta-feira, 10 de março de 2010

“Três erres” e mais alguns

“Até quando a Terra finita agüentará essa exploração infinita de seus recursos”?



Quem nunca ouviu falar dos famosos “três erres”, ao nos referirmos ao meio ambiente? O reduzir, reaproveitar e reciclar são propostas de atitudes referentes ao nosso modo de consumo, muitas vezes insustentável – ou você acha que precisamos de todas as sacolinhas que embalam nossas compras (se é que precisamos, de fato, de tudo o que compramos) e de usar toda a quantidade de copos descartáveis utilizados em festas e até mesmo em nosso trabalho?

Entretanto, pelo menos outros dois erres poderiam ser adicionados a esses três:

refletir – será que é realmente necessário eu adquirir tal coisa? Será que se eu optasse pelo sabão ao detergente, não agrediria menos nossos rios? E se eu separar o lixo da minha casa e encaminhar a catadores ou cooperativas? Será que se eu levar este produto de 1kg, ao invés de um de 500g, além de pagar menos, não estarei economizando embalagem, lixo?

reduzir – você sabia que a maior parte de lixo produzido mundialmente é o lixo orgânico, ao passo que pessoas morrem diariamente pela falta de alimentos? Será que você realmente irá comer tudo aquilo que colocou em seu prato? E será que esse produto que está levando para casa não vencerá antes de ser consumido? É necessário mesmo ir de carro até o mercadinho do bairro? E aquelas luzes acesas? E o DVD no standby? E o computador ligado, enquanto assiste TV na sala?

recusar – é realmente necessário aceitar sacolas plásticas, sempre? Mesmo quando vai a uma locadora, é realmente necessário levar o vídeo em uma sacola? E quando adquire um remédio? Realmente interessa a você adquirir um apartamento neste momento, para aceitar que lhe entreguem a propaganda do mesmo? Você realmente precisa aceitar um panfleto daquela senhora que lê mãos e “faz arramação para o amor”?

reutilizar – é necessário usar um copo diferente cada vez que for tomar seu refrigerante ou sua água...? E aquela papelada que imprimiu errado, não poderia usar o outro lado da folha para rascunho, anotações...? E aquela roupa que nem lhe serve mais, não poderia ser útil a alguém? E a água que usou para fazer verduras, não poderia ser aproveitada no cozimento do arroz, até porque muitas propriedades nutricionais estão ali, na água do cozimento?
Feiras de troca são uma boa alternativa no que se diz respeito à reutilização.

reciclar – viu só onde está o reciclar? É a última alternativa dessas etapas, até porque este processo também gera poluição, uma vez que utiliza energia, insumos químicos, água, etc, além do fato de que o próprio material reciclado tem um “período de vida”: o mesmo papel, por exemplo, pode ser reciclado aproximadamente 8 vezes, já que a cada nova reciclagem as fibras de celulose se degradam mais.

Nosso país é campeão mundial de reciclagem de latinhas de alumínio e recicla cerca de 37% do papel que produz mas, infelizmente, este título é proveniente das péssimas condições de vida que alguns brasileiros vivem, tendo a reciclagem como fonte de renda.
Separar o lixo em nossas casas é uma forma, inclusive, de refletirmos acerca do quanto consumimos diariamente, do tanto de lixo que produzimos. Se apenas separarmos os materiais recicláveis dos não-recicláveis, tomando o cuidado para não amassar os papéis separados e lavar as embalagens, já será uma forma de ajudar essas pessoas e contribuir para um melhor encaminhamento deste lixo remanescente (lembre-se que a reciclagem deve, ou pelo menos deveria, ser a última alternativa).

Encerro com uma frase de Leonardo Boff para reflexão:
“O consumo é crescente e nervoso, sem sabermos até quando a Terra finita agüentará essa exploração infinita de seus recursos.”

PS: no intervalo de tempo utilizado para escrever este texto, foram emitidas 60.753,42 toneladas de CO2 no mundo.

Fonte: Equipe Brasil Escola

sexta-feira, 5 de março de 2010

Em 6 anos, caatinga tem desmatada área equivalente a quase 3 vezes o DF

O desmatamento na Caatinga entre 2002 e 2008 foi de 16576 quilometros quadrados, o equivalente a quase três vezes a área do distrito Federal, segundo divulgou nesta terça feira (02/03/10), o Ministério do Meio Ambiente. O total desmatado da Caatingasaltou de 43,38% para 45,39% nessse período.
A taxa média de desmatamento nos seis anos foi de 2.763 km², o que eqauqvale às áreas dos municípios de São Paulo e Rio de Janeiro somadas. "Os números são assustadores. É muito. Isso tem de ser reduzido", diaz o minstro de Meio Ambiente, Carlos Minc.
De acordo com os dados do monitoramento divulgado pelo MMA, a principal causa da destruição da Caatinga deve-se à extração da mata nativa para produção de lenha e carvão vegetal destinados principalmente aos pólos gesseiro e cerâmico do Nordeste e ao setor siderúrgico de Minas Gerais e do Espírito Santo. Outros fatores apontados foram as áreas criadas para biocombustível e pecuária bovina. O uso do carvão em indústria de pequeno e médio porte e em residências também aparecem entre as causas da devastação.
Municípios
Da lista de dez municípios brasileiros que mais desmataram a Caatinga nesses seia anos, quatro estão no Ceará (Acopiara, Tauá, Boa Viagem e Crateús), quatro na Bahia (Bom Jesus da Lapa, Campo Formoso, Tucano e Mucugê) e dois em Pernambuco (Serra Talhada e são José de Belomontet). Segundo o ministério, a emissão média anual de dióxido de carbono (CO²) durante esse período, devido ao desmataneto da Caatinga, foi de 25 milhões de toneladas.
Minc destacou que o desmatamento da Caatinga é pulverizado, o que significa que não se concentra em uma determinada área, o que torna mais difícil combatê-lo. Entre as rpincipais causas do desmataneto da Caatinga, estão o uso da mata nativa para lenha e carvão e o avanço de pólos agrícolas e pecuário.

Fonte:www.globo.com.br