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quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

Destroços de tsunami no Japão podem chegar ao Havaí nesta estação

Destroços do tsunami que devastou o Japão em março poderiam chegar ao Havaí ainda nesta estação, segundo previsões de cientistas da Agência Nacional de Oceanográfica e Atmosférica dos EUA (NOAA), na sigla em Inglês.
Com correntes marítimas, os escombros alcançaram a costa este americana e o Canadá até 2013, e voltariam para as ilhas havaianas de 2014 a 2016.


Apesar da previsão, feita pela análise de dados e modelos computacionais que se baseiam na localização dos destroços quando eles entraram na água, nas correntes oceânicas e na velocidade dos ventos. os pesquisadores alertam que há uma grande incerteza sobre o que ainda está flutuando no oceano (já que muito entulho afundou, se quebrou ou dispersou), onde está esse material exatamente, para onde vai e quando passará do mar aberto em direção do litoral.
O governo japonês estima que o tsunami tenha gerado 25 milhões de toneladas de escombros, mas não há uma estimativa precisa sobre a quantidade de detritos arrastados para a água nem o que permanece à tona.
Como a onda do tsunami recuou, arrastou consigo pedações de barcos, prédios, casas, eletrodomésticos, plásticos e objetos de todas as formas e tamanhos. Esse lixo se amontoou no oceano e já é visto por imagens de satélites e fotos de costeiras aéreas.
Hoje, nove meses depois dessa catástrofe natural, os campos de destroços não são mais visíveis por satélite. Isso porque os ventos e as correntes oceânicas espalharam os objetos pelo norte do Oceano Pacífico. Embarcações que viajam regularmente pela região têm relatado poucos avistamentos. E apenas duas peças foram vistas claramente ligadas ao tsunami japonês recentemente.
A NOAA, pede que navios que avistarem escombros avisarem a agência pelo e-mail: disasterderis@noaa.gov.com e solicitem monitoramento da costa local.
Para saber mais sobre os restos do tsunami, os pesquisadores da NOAA, têm trabalhado em conjunto com a Agência de Proteção Ambiental dos EUA, o Serviço de Pesca e Vida Selvagem e outros parceiros para coordenar a coleta de dados, antever os potenciais cenários e preparar um plano de ação, seja o futuro favorável ou não.
O grande desafio, além de identificar corretamente os destroços, é saber como lidar com eles quando eventualmente chegarem às praias do país.
O pior cenário previsto é que barcos e grandes concentrações de objetos pesados atinjam áreas sensíveis e recifes de coral ou interfiram na navegação no Havaí e na costa oeste americana.
Na melhor das hipóteses, os destroços vão se quebrar, dispersar e, eventualmente, degradar, poupando o litoral. Os escombros, porém, não vão desaparecer completamente, mesmo na situação mais vantajosa possível.
O lixo marinho é um problema permanente para o Havaí e a costa oeste dos EUA, onde detritos e outros itens prejudiciais regularmente invadem praias e recifes de coral.


segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

Decoração especial leva a magia do Natal para as ruas de Anápolis (GO)

Mais de um milhão de microlâmpadas iluminam a cidade de Anápolis, que fica a 55km de Goiânia, neste mês. Decoração temática está espalhada pelas ruas, praças, casas e comércio. Árvores, presépio e até renas lembram que o Natal chegou na cidade.

Túnel nas Avenidas Goiás e Barão do Rio Branco

As praças ganharam grandes enfeites. 

Praças Bom Jesus, Dom Emanuel, e outros também nos Distritos, receberam iluminação

Para tanto capricho por parte da população, a Prefeitura realiza a 3ª premiação anual do "Natal de Luz"

A iluminação natalina também atraiu municípios circunvizinhos, que se maravilharam com o mágico espetáculo.
 No último sábado (17), a chegada do Papai Noel no Estádio Jonas Duarte, levou crianças e adultos a lotarem as arquibancadas.

Distribuição de brinquedos.

Confira a Programação para as últimas semanas de 2011:
19/12
19h: Natal de Humor com Nilton Pinto & Tom Carvalho no Setor Industrial Munir;
20h: Concerto de Fim de Ano com a Orquestra Jovem de Anápolis no Teatro Municipal.

20/12
19h: Natal de Humor com Nilton Pinto & Tom Carvalho no Adriana Parque.

21/12

19h: Natal de Humor com Nilton Pinto & Tom Carvalho no Conjunto Filostro Machado;
20h: Encontro de Corais e Presépio Vivo na Praça Bom Jesus.

22/12

18h: Apresentação de Coral e encenação de Natal no Centro Cultural do Conjunto Filostro Machado;
19h: Natal de Humor com Nilton Pinto & Tom Carvalho no Jardim Arco Verde.

23/12

19h: Natal de Humor com Nilton Pinto & Tom Carvalho no Recanto do Sol;
19:30h Atrações natalinas no Bairro Boa Vista.

29/12

20h: Inauguração do viaduto entre as avenidas Universitária, Presidente Kennedy e Contorno
Corais, Orquestras e Participantes:
  • Madrigal Bel Canto;
  • Coral Vozes da Paz;
  • Orquestra da Paz;
  • Orquestra Tocando com Arte;
  • Orquestra Criar e Tocar;
  • Coral CCI;
  • Coral Adventista;
  • Banda Lira de Prata;
  • Coral Torre de Marfim;
  • Coral Soul;
  • Grupo de Teatro Éfeta


Reunião preparatória analisa propostas para a Rio+20

No próximo ano, líderes mundiais estarão no Rio de Janeiro para uma conferência da Organização das Nações Unidas (ONU), que discutirá temas como o crescimento econômico e a preservação ambiental.
Na última sexta-feira (16), em Nova York, foi concluída mais uma rodada de preparativos para esse encontro, chamado Rio+20.

Foram apresentados por diferentes países, organizações não governamentais e setores da sociedade civil mais de 600 propostas para a reunião. Os principais pontos de cada uma delas vão fazer parte de um primeiro rascunho do documento que será apresentado na Conferência da ONU sobre Desenvolvimento Sustentável.
A reunião é conhecida como Rio+20, porque ocorrerá exatamente 20 anos depois da conferência sobre meio ambiente realizada na cidade, a Eco 92. O embaixador brasileiro Luiz Alberto Figueiredo, afirma que até abril, todas as propostas serão encaminhadas. "A Rio+20 vai lançar as bases para um desenvolvimento que seja realmente integrador da parte econômica, social e ambiental", aponta Figueiredo.

Fonte:http://g1.globo.com/natureza/noticia/2011/12/reuniao-preparatoria-analisa-propostas-para-rio20.html

Rede Globo lança game que desafia jogador a proteger o meio ambiente

A Rede Globo lançou no último dia 15/12, um novo jogo na internet - o Missão Bioma. No game, o jogador tem o desafio de ajudar a proteger os seis biomas brasileiros - Amazônia, Cerrado, Caatinga, Pantanal, Mata Atlântica e Pampas - de ameaças como tratores, motosserras e bichos contaminados por poluição. Ele faz isso gerenciando recursos e posicionando estrategicamente os seus personagens num tabuleiro virtual.


Para melhoras seu desempenho, o participante tem de ler ou assistir notícias da Rede Globo sobre meio ambiente e responder perguntas sobre elas. Também pode compartilhar conteúdo noticioso sobre questões ambientais com seus amigos.
A proposta é que o jogo seja uma forma diferente e divertida de se manter atualizado sobre o que acontece no campo ambiental no Brasil.

Missão Bioma foi desenvolvido dentro do Projeto Globo Natureza, que inclui reportagens especiais nos telejornais da emissora, programetes exibidos nos intervalos da programação, além da editoria Natureza do portal G1, com notícias de  meio ambiente atualizadas em tempo real.
Para jogar, basta acessar: www.missaobioma.g1.com

Fonte:http://g1.globo.com/natureza/noticia/2011/08/rede-globo-lanca-game-que-desafia-jogador-proteger-o-meio-ambiente.html

segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Você pode fazer parte desta Campanha, pratique as 5 ações que são propostas no vídeo, passe para seus amigos, a Educação Ambiental depende de todos para atingirmos uma melhor sustentabilidade e igualdade.

De que lado você esta?

Primeira usina solar comercial do Brasil atrai negócios para o Ceará

Visite a página abaixo e confiram a tecnologia social desenvolvida.
http://g1.globo.com/ceara/noticia/2011/12/primeira-usina-solar-comercial-do-brasil-atrai-negocios-para-o-ceara.html

Resoluções da CONACER

- Resolução da CONACER n° 001 de 19/04/2007


A CONACER


A CONACER - Comissão Nacional do Programa Cerrado Sustentável é uma instância colegiada do Programa Nacional de Conservação e Uso Sustentável do Bioma Cerrado - Programa Cerrado Sustentável, criada pelo Presidente da República por meio do Decreto nº 5.577, de 8 de novembro de 2005. compete à CONACER:

I - acompanhar e avaliar a implementação do Programa Cerrado Sustentável;

II - propor medidas e acompanhar, no que afetem o bioma cerrado, a implementação da Política Nacional da Biodiversidade, a Política Nacional de Recursos Hídricos, o Sistema Nacional de Unidades de Conservação, a Política Nacional do Meio Ambiente e a Política Nacional de Controle da Desertificação;
III - promover a articulação entre programas, projetos e atividades relativas à implementação do Programa Cerrado Sustentável e promover a integração de políticas setoriais relacionadas com o bioma cerrado;
IV - identificar a necessidade e sugerir ao Ministério do Meio Ambiente a criação ou alteração de instrumentos legais e de políticas necessárias à execução do Programa Cerrado Sustentável;
V - identificar e propor áreas geográficas e ações prioritárias para a implementação do Programa Cerrado Sustentável;
VI - identificar, propor e estimular ações de capacitação de recursos humanos, fortalecimento institucional e sensibilização pública;
VII - propor critérios gerais de elaboração e seleção de projetos no âmbito do Programa Cerrado Sustentável;
VIII - criar e coordenar câmaras técnicas com a finalidade de promover a discussão e a articulação em temas relevantes para a implementação do Programa Cerrado Sustentável;
IX - acompanhar e avaliar a execução das ações do Programa Cerrado Sustentável; e
X - apresentar proposta de regimento interno ao Ministro de Estado do Meio Ambiente.

A CONACER será presidida pelo Secretário de Biodiversidade e Florestas do MMA e será composta por vinte e seis representantes (portaria 102 de 2006 e suas modificações: portarias 5, 55, 73, 328 e 578 de 2007, e a lista de membros), assim distribuídos:


I - um de cada órgão, entidade e organização não-governamental a seguir indicados:

a) Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento;

b) Ministério da Ciência e Tecnologia;

c) Ministério da Cultura;

d) Ministério da Integração Nacional;

e) Ministério da Justiça;

f) Ministério do Desenvolvimento Agrário;

g) Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome;

h) Agência Nacional de Águas - ANA;

i) Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis - IBAMA;

j) Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária - EMBRAPA;

l) Associação de Plantio Direto no Cerrado - APDC;

m) Associação Nacional dos Municípios e Meio Ambiente - ANAMMA;

n) Comissão Nacional de Articulação das Comunidades Negras Rurais Quilombolas - CONAQ;

o) Confederação Nacional da Agricultura - CNA;

p) Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura - CONTAG;

q) Entidades Estaduais de Meio Ambiente - ABEMA;

II - dois de cada órgão e organização não-governamental a seguir indicados:
a) Ministério do Meio Ambiente;

b) comunidade acadêmica, indicados pela Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência - SBPC;

c) organizações não-governamentais, indicados pela Rede Cerrado;

d) organizações de movimentos sociais, indicados pelo Fórum Brasileiro de ONGs e Movimentos Sociais - FBOMS; e

e) organizações dos povos indígenas da região.

A CONACER realiza quatro reuniões ordinárias por ano, podendo realizar reuniões extraordinárias e outros eventos, visando alcançar seus objetivos ( ver Regimento Interno)

Fonte: Ministério de Meio Ambiente

COP 17 aprova pacote para incluir todos os países em corte de emissões


Mesmo mediante críticas de que está aquém da gravidade das mudanças exigem, foi aprovado na madrugada de domingo (11), em Durban, na África do Sul, um novo acordo para fazerem com que todos os países, futuramente, reduzam, suas emissões de gases estufas.
O pacto segue, em linhas gerais, as propostas apresentadas pela presidência sul-africana da Conferência da ONU sobre Mudanças Climáticas (COP 17). A reunião, deveria ter acabado na última sexta-feira (9), foi estendida após impasse. A maior novidade é que o texto aprovado prevê que todos os países deverão participar de um processo para, futuramente, reduzir o volume de carbono que atiram na atmosfera, inclusive os menos desenvolvidos.
Mesmo Estados Unidos, Índia e China aceitaram subscrever um acordo que prevê a criação de um "protocolo, outro instrumento legal ou um resultado acordado com força legal" para combater as mudanças climáticas.
Até então, esses países relutavam em entrar num acordo que utilizasse o termo "legal", pois ele sugere que, em última instância, possa haver metas "legalmente vinculantes", ou seja, de cumprimento obrigatório mediante a comunidade internacional.
Os EUA têm a dificuldade de que têm de aprovar a questão em seu congresso, dominado pela oposição conservadora. A China, por sua vez, relutava em se comprometer sem que os EUA o fizessem. Já a Índia argumenta que tem mais de 400 milhões de pessoas vivendo em condição de pobreza, tornando mais urgente buscar desenvolvimento econômico do que tentar reduzir suas emissões de carbono.
Lacuna
O texto aprovado reconhece  que há uma lacuna entre a redução de emissões proposta pelos países e os cortes necessários para conter o aquecimento médio do planeta em 2 graus acima da era pré-industrial, objetivo acordado na última cúpula climática, em Cancún, no final do ano passado.

Cita-se a formação de um grupo de trabalho para conduzir a criação desse instrumento, que deve ser concluída em 2015. A implementação deve acontecer a partir de 2020. O processo é denominado "Plataforma de Durban para Ação Aumentada".
Segundo o texto, ele deve levar em conta recomendações do novo relatório do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC, na sigla em inglês), ainda por ser lançado. Estima-se que as as avaliações científicas sobre as medidas para conter o aquecimento global devam ser mais severas.
Protocolo de Kyoto

Além do texto que prevê a criação de um novo instrumento internacional para que os países reduzam suas emissões de carbono, foi aprovado também um segundo período do Protocolo de Kyoto, único acordo legalmente vinculante de redução de gases causadores de efeito estufa atualmente em vigor e que expira em 2012. O novo período vai, pelo menos, até 2017.

O texto pretende "garantir" que até 2020 as reduções de emissões dos países envolvidos (basicamente os da União Europeia e a Austrália) sejam de, pelo menos, 25 a 40% em relação aos níveis de 1990. Como anexo, o acordo tem uma tabela com metas de redução para os países.
Fundo verde
Aprovou-se ainda, neste sábado, um texto que aprofunda o funcionamento do "fundo verde" climático. A Coreia do Sul, de acordo com o texto, ofereceu recursos para dar início a seu funcionamento.

Mas um outro artigo "convida" as partes a contribuírem para o fundo. Um dos temores na COP 17 era que se estabelecesse o funcionamento desse mecanismo, mas que ele virasse uma "casca vazia", sem dinheiro suficiente para ser efetivo. Esse risco, diante da pouca disponibilidade de contribuição mostrada pelas partes em Durban, é iminente.
Centro Tecnológico
Outros itens acordados na última conferência do clima, em Cancún, como a criação de um Centro de Tecnologia do Clima, foram aprovados. Definiu-se que ele deve ser estabelecido no próximo ano

Negociação
O acordo foi discutido durante duas semanas. A conferência terminaria nesta sexta-feira, mas impasses nas negociações fizeram com que demorasse um dia a mais. A aprovação veio na madrugada do sábado, ministros e delegados já exaustos, vários deles cochilando no plenário.

Boa parte das negociações aconteceram em "indabas", reuniões que a presidência sul-africana da conferência convocou nos moldes das tradicionais reuniões de anciãos zulus.
A metodologia sul-africana preza pela transparência  para evitar que o processo se corroesse por haver conversas paralelas, deixando algumas partes de fora - o que prejudicou, por exemplo, a conferência do Clima de Copenhague, em 2009.
Mas, ao mesmo tempo, tornou o processo mais lento, o que causou críticas.

quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

Brasil manda 'mensagem contraditória' sobre meio ambiente para o mundo, diz jornal

Um dia após a divulgação das mudanças do nosso Código Floresta, vejam a repercussão no mundo



Uma reportagem publicada nesta quarta-feira (7) no jornal espanhol "El País" afirma que o Brasil enviou "uma mensagem contraditória" para o resto do mundo ao aprovar no Senado o novo Código Florestal.


O jornal salienta que a aprovação do código "que flexibiliza as regras para preservar a vegetação e abre a porta para uma anistia para os que foram condenados por delitos de desmatamento, que contribuem para a mudança climática", veio apenas um dia após o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) anunciar que a área desmatada na Amazônia no último ano até agosto foi a menor desde 1988. 
"O novo código colocou em pé de guerra amplos setores do mundo científico, cultural e artístico brasileiro. A votação no Senado ocorreu com vários dias de atraso por causa do enfrentamento entre os senadores ambientalistas e os ruralistas, e pela avalanche de emendas apresentadas ao Código", diz a reportagem.



Desmatamento maior

Ainda na Espanha, o andaluz "ABC" chama atenção para a aprovação da lei "que deixa vulneráveis 400 mil quilômetros quadrados da Amazônia, um quinto dela". Para o jornal, seria como desmatar "uma Alemanha e uma Suíça inteiras". "Mas há pesquisas que apontam que a área em perigo é de 700 mil quilômetros quadrados, quase uma Espanha e meia desmatada", afirma a reportagem.

"De nada serviram os alertas de diversas organizações não governamentais nacionais e internacionais, ecologistas e da comunidade científica brasileira frente ao poder da indústria agropecuária brasileira no Congresso."
Nos EUA

Nos Estados Unidos, o "Wall Street Journal" observou que o código "divide a nação" e levanta "preocupações em relação aos custos ambientais da estratégia do Brasil de empregar seus vastos recursos naturais para gerar crescimento econômico".

"Nos últimos anos, o Brasil abriu novas minas na Amazônia e está investindo dezenas de bilhões de dólares na construção de imensas usinas hidroelétricas na Amazônia para colher o potencial energético dos rios da floresta", nota a reportagem.
Devido às mudanças sofridas no Senado, o Código Florestal precisa voltar para a Câmara e seguir para a análise da presidente Dilma Rousseff, que pode sancionar ou vetar trechos do texto. Em sua reportagem, o "Wall Street Journal" chama atenção para o "dilema político" que a tramitação do Código ainda criará para Dilma.
"A legislação está de acordo com a visão desenvolvimentista de Dilma, mas sancioná-la corre o risco de alienar os grupos ambientalistas no seu partido de esquerda, que já prometeram pressioná-la para vetar partes do Código."

sábado, 3 de dezembro de 2011

3ª Aula de Campo - Caminho das Águas

Curso de Formação de Educadores Ambientais
Trabalho de Campo – “Caminho das Águas”

Coordenação
 Profa. Dra. Janes Socorro da Luz (UNUCSEH/UEG)
                       Profa. Ms. Luciana Helena A.S. Fregonezzi (UniEvangélica)
                        Graduanda Shayene Fernandes Borges (UnUCSEH/UEG)


Objetivos:
  • Caracterizar a rede hidrográfica do Município de Anápolis a partir da identificação das microbacias e principais cursos de água;
  • Observar os principais impactos antrópicos sobre os cursos de água existentes na cidade de Anápolis;

Desenvolvimento:
a)- Início das atividades
  • Distribuição do roteiro para os participantes com o mapa da rede hidrográfica do município para localização dos cursos de água e contextualização espacial do trabalho de campo;
  • Formação de grupos de socialização com a apresentação de fichas de observação que serão utilizadas ao longo do trabalho de campo;

b)- Nos pontos selecionados
  • Distribuir os participantes em círculo,  estabelecer os principais pontos a serem analisados (Quadro 1).
  • Tempo para observação

c)- Para avaliação da atividade:
  • Recolher junto aos grupos as fichas com os pontos positivos e negativos
  • Produção de um banco de imagens

Quadro 1:  Roteiro do Trabalho de Campo

Saída: 08:00 – Parque Ipiranga
PONTO
LOCAL
ASPECTOS A SEREM DESTACADOS
1
Parque Ipiranga
 (0:30 minutos)


·Socialização inicial e apresentação do roteiro;
·Análise das intervenções no local, aspectos positivos e negativos
·O público e o privado
2
Parque JK
(0:20 minutos)
·Privatização do espaço público à expansão imobiliária
·Problemas de drenagem
·Impactos nas áreas próximas ( erosão, ravinamento e voçorocamento)
3
Córrego Água Fria – Av. Perimetral
(0:15 minutos)
·Ocupação do solo;
·Problemas de infraestrutura
·Vegetação ciliar
·Ocupação irregular e ação do poder público
4
Córrego das Antas – Terminal Rodoviário
(0:30 minutos)
·O contexto histórico e espacial do Córrego das Antas
·Os problemas de drenagem e  a ocorrência de enchentes
·A ocupação das margens, a vegetação ciliar e as iniciativas de recuperação
·A erosão e o assoreamento do curso de água
·O despejo de dejetos
·Possibilidades de recuperação e viabilidade da área para o desenvolvimento de atividades de educação ambiental
5
Córrego dos Cesários
(0:15 minutos)
·A intervenção do poder público, exemplos, aspectos positivos e negativos
·Vegetação ciliar, assoreamento e despejo de dejetos.
6
Mirante  Jardim Progresso
(0:20 minuntos)
·Aspectos gerais da paisagem: vertentes e  divisores de água;
·Contextualização do Vale das Antas no perímetro urbano
7
Parque Onofre Quinan
(0:15 minutos)
·Córrego das Antas – uso do solo – mata ciliar
·Assoreamento
·Aspectos positivos e negativos
Chegada: 10:30  - Parque Ipiranga


O roteiro  gasta sem paradas  1: 40 minutos, considerando o trânsito e o tempo sem chuva.   Com as paradas, ele foi planejado para 2:30, porém, se ao chegarmos aos 6 ponto e o tempo não for suficiente, deixamos o 7 sem realizar.

Em termos específicos o roteiro viário é o seguinte:
- Parque Ipiranga à Parque Jk à contorna o parque sentido Anápolis City à percorre a Av. Perimetral à Segue pela av. Geraldo de Pina ,  av. Mato Grosso  e av. Ana Jacinta à Terminal Rodoviário à av. Faiad  Hanna  e av. Cotorno  até a altura do Colégio Galileu à  Segue pela Universitária até av. Bolívia (Jardim Progresso) à  parque agropecuário  à Parque Onofre Quinan à Parque do lpiranga

O trecho do Jardim Progresso até o Parque agropecuário e Onofre Quinan passa pelo centro, nesse sentido, fica ao critério do motorista o melhor roteiro.

Registro de Imagens:





Reunião da turma no Parque Ipiranga

















 Professoras Janis e Luciana, apresentando o roteiro







                                                              Saída do Parque Ipiranga




Frente Parque Jk.












O meio fio, é mais alto, para conter a força  da enxurrada, pois o Parque  fica  em local de grande declive.





Barragens para conter erosão causada pelas fortes chuvas
Parte da obra de contenção já está apresentando desgaste.
Sistema de drenagem da água do lago do Parque JK
Neste local, para evitar a ocupação humana, foi colocado uma tela isolando a área de risco para construções populacionais.
O condomínio horizontal Andracel, enfrenta sérios problemas, por não terem obedecido a legislação de construção as margens do córrego.
De outro lado do condomínio, fica o Terminal Rodoviário de Anápolis.
A Professora Janis ainda aponta para a zona de congruência do Córrego das Antas e Cesário, ao fundo do Ginásio Internacional e do Brasil Park Shopping.
Através deste mirante, podemos denotar a quantidade de áreas verdes de Anápolis e o crescimento populacional do município.
Contudo estas áreas estão a mercê das imobiliárias...

Córrego das Antas, origem de Anápolis,
Por causa da expansão urbana, o desrespeito com o Córrego, se volta contra os próprios habitantes,
Escoamento da vazão de água do lago do Central Parque,
Logo após o assoreamento,
Asfalto danificado, próximo a entrada do Parque e um grande número de construções incluindo edifícios de médio porte estão sendo levantados.

Quando assistimos nos telejornais as grandes catástrofes causadas por enchentes, ficamos chocados ao vermos as pessoas desesperadas por terem perdido tudo. Só que na realidade eles não perderam, pois só perdemos aquilo que nos pertence; na realidade a natureza esta pegando de volta aquilo que lhe foi tirado, e o pior, sem terem a sua permissão.
Em resumo sempre fica a culpa no poder público, porém vários conjuntos habitacionais populares estão sendo entregues a população de baixa renda, só que os mesmos estão vendendo, trocando e/ou outro tipo de negócio e voltando a ocupar novamente áreas que só pertence a natureza. Com isto o ciclo de desrespeito continua.
Imagens e Texto: Professora Eucárice Cabó