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sábado, 3 de dezembro de 2011

3ª Aula de Campo - Caminho das Águas

Curso de Formação de Educadores Ambientais
Trabalho de Campo – “Caminho das Águas”

Coordenação
 Profa. Dra. Janes Socorro da Luz (UNUCSEH/UEG)
                       Profa. Ms. Luciana Helena A.S. Fregonezzi (UniEvangélica)
                        Graduanda Shayene Fernandes Borges (UnUCSEH/UEG)


Objetivos:
  • Caracterizar a rede hidrográfica do Município de Anápolis a partir da identificação das microbacias e principais cursos de água;
  • Observar os principais impactos antrópicos sobre os cursos de água existentes na cidade de Anápolis;

Desenvolvimento:
a)- Início das atividades
  • Distribuição do roteiro para os participantes com o mapa da rede hidrográfica do município para localização dos cursos de água e contextualização espacial do trabalho de campo;
  • Formação de grupos de socialização com a apresentação de fichas de observação que serão utilizadas ao longo do trabalho de campo;

b)- Nos pontos selecionados
  • Distribuir os participantes em círculo,  estabelecer os principais pontos a serem analisados (Quadro 1).
  • Tempo para observação

c)- Para avaliação da atividade:
  • Recolher junto aos grupos as fichas com os pontos positivos e negativos
  • Produção de um banco de imagens

Quadro 1:  Roteiro do Trabalho de Campo

Saída: 08:00 – Parque Ipiranga
PONTO
LOCAL
ASPECTOS A SEREM DESTACADOS
1
Parque Ipiranga
 (0:30 minutos)


·Socialização inicial e apresentação do roteiro;
·Análise das intervenções no local, aspectos positivos e negativos
·O público e o privado
2
Parque JK
(0:20 minutos)
·Privatização do espaço público à expansão imobiliária
·Problemas de drenagem
·Impactos nas áreas próximas ( erosão, ravinamento e voçorocamento)
3
Córrego Água Fria – Av. Perimetral
(0:15 minutos)
·Ocupação do solo;
·Problemas de infraestrutura
·Vegetação ciliar
·Ocupação irregular e ação do poder público
4
Córrego das Antas – Terminal Rodoviário
(0:30 minutos)
·O contexto histórico e espacial do Córrego das Antas
·Os problemas de drenagem e  a ocorrência de enchentes
·A ocupação das margens, a vegetação ciliar e as iniciativas de recuperação
·A erosão e o assoreamento do curso de água
·O despejo de dejetos
·Possibilidades de recuperação e viabilidade da área para o desenvolvimento de atividades de educação ambiental
5
Córrego dos Cesários
(0:15 minutos)
·A intervenção do poder público, exemplos, aspectos positivos e negativos
·Vegetação ciliar, assoreamento e despejo de dejetos.
6
Mirante  Jardim Progresso
(0:20 minuntos)
·Aspectos gerais da paisagem: vertentes e  divisores de água;
·Contextualização do Vale das Antas no perímetro urbano
7
Parque Onofre Quinan
(0:15 minutos)
·Córrego das Antas – uso do solo – mata ciliar
·Assoreamento
·Aspectos positivos e negativos
Chegada: 10:30  - Parque Ipiranga


O roteiro  gasta sem paradas  1: 40 minutos, considerando o trânsito e o tempo sem chuva.   Com as paradas, ele foi planejado para 2:30, porém, se ao chegarmos aos 6 ponto e o tempo não for suficiente, deixamos o 7 sem realizar.

Em termos específicos o roteiro viário é o seguinte:
- Parque Ipiranga à Parque Jk à contorna o parque sentido Anápolis City à percorre a Av. Perimetral à Segue pela av. Geraldo de Pina ,  av. Mato Grosso  e av. Ana Jacinta à Terminal Rodoviário à av. Faiad  Hanna  e av. Cotorno  até a altura do Colégio Galileu à  Segue pela Universitária até av. Bolívia (Jardim Progresso) à  parque agropecuário  à Parque Onofre Quinan à Parque do lpiranga

O trecho do Jardim Progresso até o Parque agropecuário e Onofre Quinan passa pelo centro, nesse sentido, fica ao critério do motorista o melhor roteiro.

Registro de Imagens:





Reunião da turma no Parque Ipiranga

















 Professoras Janis e Luciana, apresentando o roteiro







                                                              Saída do Parque Ipiranga




Frente Parque Jk.












O meio fio, é mais alto, para conter a força  da enxurrada, pois o Parque  fica  em local de grande declive.





Barragens para conter erosão causada pelas fortes chuvas
Parte da obra de contenção já está apresentando desgaste.
Sistema de drenagem da água do lago do Parque JK
Neste local, para evitar a ocupação humana, foi colocado uma tela isolando a área de risco para construções populacionais.
O condomínio horizontal Andracel, enfrenta sérios problemas, por não terem obedecido a legislação de construção as margens do córrego.
De outro lado do condomínio, fica o Terminal Rodoviário de Anápolis.
A Professora Janis ainda aponta para a zona de congruência do Córrego das Antas e Cesário, ao fundo do Ginásio Internacional e do Brasil Park Shopping.
Através deste mirante, podemos denotar a quantidade de áreas verdes de Anápolis e o crescimento populacional do município.
Contudo estas áreas estão a mercê das imobiliárias...

Córrego das Antas, origem de Anápolis,
Por causa da expansão urbana, o desrespeito com o Córrego, se volta contra os próprios habitantes,
Escoamento da vazão de água do lago do Central Parque,
Logo após o assoreamento,
Asfalto danificado, próximo a entrada do Parque e um grande número de construções incluindo edifícios de médio porte estão sendo levantados.

Quando assistimos nos telejornais as grandes catástrofes causadas por enchentes, ficamos chocados ao vermos as pessoas desesperadas por terem perdido tudo. Só que na realidade eles não perderam, pois só perdemos aquilo que nos pertence; na realidade a natureza esta pegando de volta aquilo que lhe foi tirado, e o pior, sem terem a sua permissão.
Em resumo sempre fica a culpa no poder público, porém vários conjuntos habitacionais populares estão sendo entregues a população de baixa renda, só que os mesmos estão vendendo, trocando e/ou outro tipo de negócio e voltando a ocupar novamente áreas que só pertence a natureza. Com isto o ciclo de desrespeito continua.
Imagens e Texto: Professora Eucárice Cabó


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