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terça-feira, 30 de novembro de 2010

Reciclo com arte

Hoje, foi o, encerramento do Projeto Reciclo com Arte em parceria com o SESC. O projeto foi composto por oficinas de confecção de artigos variados com garrafa pet, confecção de instrumentos de percussão e oficinas de teatro.
As Escolas Municipais selecionadas pelos oficineiros foram: Paroquial Santo Antonio e Pastor Miguel Braga
A empresa de Transporte Coletivo Anapolino - TCA, disponibilizou 2 ônibus para o transporte dos alunos, somando aos 2 ônibus do transporte escolar municipal.
A exposição foi composta por trabalhos realizados nas unidades escolares.
Vassoura de garrafa pet, incentivo à sustentabilidade.

Puft, outra opção para decoração
Este foi o lançamento em cinto deste ano.
Diversidade e qualidade na peça confeccionada.
Gabriel  e Naice do grupo de teatro, caracterizam os alunos que irão participar das apresentações.


A turma foi encaminhada ao auditório do SESC, onde o Gerente de Cultura Luiz Sérgio, já preparava para a apresentação do vídeo, produzido nas oficinas.
Todos estavam ansiosos, aguardado o momento das apresentações.
A Escola Municipal Pastor Miguel Braga, escolheu o tema Cidade Suja e ...
Cidade limpa.
A Escola Municipal Paroquial Santo Antonio, apresentou a peça "A Floresta".
A última apresentação, foi a banda de percussão, composta por alunos das duas escolas participantes.
Todos estavam sincronizados, no ritmo. 
Depois que houve o encerramento das atividades, o grupo presente solicitou do SESC, que no próximo ano seja dado continuidade nas oficinas de teatro e música, fato este que deixou em aberto um ponto de reflexão sobre a diversificação da metodologia, para se atingir os conteúdos propostos de maneira mais prazeirosa..

Imagens e texto: Professora Eucárice Cabó

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Conferência do Clima começa nesta segunda com expectativas reduzidas


Começa nesta segunda-feira (29), em Cancun, no México, um nova Conferência da ONU sobre Mudanças Climáticas (COP 16), desta vez com expectativas bem mais modestas que as depositadas sobre a última edição, realizada no ano passado, na Dinamarca.
Não se espera que em Cancun um amplo acordo global de redução de emissões de gases causadores de efeito estufa seja aprovado, muito menos que seja vinculante (de cumprimento obrigatório por seus singatários).
A redução das expectativas, no entanto, pode ser a chave para importantes avanços nos processos encaminhados na COP 15. Tome-se como exemplo a conferência sobre biodiversidade realizada em outubro (COP 10), no Japão, da qual também se esperava pouco, e onde foi surpreendentemente aprovado um pacote de medidas para frear a destruição da biodiversidade, incluindo um protocolo internacional de regras sobre o uso de recursos genéticos.
A COP 15, em Copenhague,  resultou em um tratado sem compromissos muito específicos por parte dos países ricos, principais responsáveis pela emissão dos gases estufa. O objetivo agora é que as “boas intenções” expressas no vago documento formulado na Dinamarca sejam aprofundadas. Espera-se, por exemplo, que se defina como os países ricos abrirão suas carteiras para materializar o prometido fundo climático de US$ 30 bilhões a curto prazo e US$ 100 nilhões a longo prazo, voltado a financiar projetos de redução das emissões em países pobres.
Protocolo de Kyoto
Outro grande tema em Cancun será a renovação das metas assumidas pelos países ricos (os EUA aí não incluídos) dentro do Protocolo de Kyoto, com o qual se comprometeram a reduzir até 2012 as emissões de gases causadores do efeito estufa em 5% em relação ao que emitiam em 1990. O acordo expira em 2012 e, por enquanto, não há nada para substituí-lo. Como informa o Itamaraty, o tema é fundamental para países em desenvolvimento, que encaram o Protocolo como um modelo que deve ser mantido. Há consenso entre essas nações, que defendem em bloco a permanência desse acordo.
Os Estados Unidos, que não ratificaram Kyoto, mais uma vez não devem assumir metas perante a comunidade internacional. E, com a composição mais conservadora do Congresso americano formada na eleição legislativa deste ano, a expectativa é de que nos próximos anos aquele país não avance na aprovação de medidas de redução de emissões.
Para o Brasil, que detém a maior floresta tropical do planeta, interessa que avance a discussão sobre a redução de emissões por desmatamento e degradação (o chamado REDD). Esse sistema permitirá que os países ricos compensem suas emissões de gases-estufa pagando aos em desenvolvimento para que conservem suas matas.
A ministra do Meio Ambiente Izabella Teixeira defendeu recentemente que o país tenha um papel de ''facilitador e agregador'' na conferência. ''O Brasil está fazendo o dever de casa. Isso nos dá condições políticas de cobrar [dos demais países] resultados e credenciamento político para recepcionarmos as divergências e estimularmos uma convergência'', disse a jornalistas na última sexta (26).
Como trunfo para fortalecer a posição do Brasil na conferência, o país deve apresentar o novo índice de desmatamento da Amazônia, o menor últimos 21 anos, no decorrer do evento.

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Inclusão Social e Digital

A Secretaria Municipal de Educação e Secretaria Municipal de Ciência, Tecnologia e Inovação, iniciaram no dia 24/11/2010, o Projeto Inclusão Social e Digital, na Cooperativa de Coleta Seletiva de Anápolis.
O Expresso Digital, foi aguardado com muita expectativa, pois os cooperandos, na maioria com idade superior a 50 anos, além de não conhecerem um computador, nunca tiveram a oportunidade de operá-lo.
Dona Maria de Fátima, veio da Paraíba, e com muita dificuldade conseguir digitar seu nome e de algumas coisas de que gosta. Promete se esforçar mais.
O local foi o próprio espaço da Cooperativa, pois enquanto uma turma participava da capacitação, a outra trabalhava na esteira separando os materiais para reciclagem.
Devido ao local ser próximo ao Aterro Sanitário, o Expresso teve que ficar posicionado na estrada de dá acesso ao mesmo.
Maria Dinalva, embora dificuldade de localizar as letras no teclado, por baixa visão, conseguiu digitar seu nome completo.
Bruno Brandão, também se empolgou com a sede conhecimento dos alunos e me ajudou a acessorar alguns alunos.


Devido a demanda, ficou uma turma sem atendimento, para a aula de hoje, vou dividir a turma em dois grupos e com um tempo maior.


Muitos alunos, começaram o trabalho mais cedo no dia seguinte, para não se atrasarem para a aula.
Profesora Eucárice, no segundo dia de aula. Foi interessante a maneira que encontrei para transmitir meu conhecimento. Fiquei como numa turma de alfabetização de pequenos, ao lado dos meus alunos, incentivando-os a desbravarem o universo desafiador da informática.
Metodologia diferenciada, trás motivação a todos.
Celeste, presidente da Cooperativa, entrou no clima e ajudou alguns cooperados a realizarem atividade de coordenação com o mouse.

Este trabalho está sendo um desafio tanto para os cooperados, como para mim, que já trabalho há 30 anos com a Educação, mas nunca tive oportunidade de ensinar alunos tão especiais. A gratificação e a satisfação é imensa, principalmente quando vejo naquelas mãos duras, marcados pelo tempo e pelo trabalho pesado manusearem um mouse com tanta suavidade, Os olhos enxergando pouco, mas sempre alerta para os desafios que a tela do computador oferece.
A minha realização profissional agora se tornou completa, pois sei que apesar de tanto tempo fora de uma sala de aula ainda sou capaz de transmitir o conhecimento de maneira que motivei a todos e impulsionei um novo caminho, na página de história de vida de cada um dos meus alunos e agradeço a Deus, não pela minha profissão, mas pelo dom de sempre estar pronta para recomeçar e nunca desanimar nesta minha jornada.

Imagens e Texto: Professora Eucárice Cabó

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Porto Seco, Polícia Civil e Secretaria Municipal de Educação

Dando continuidade aos Projeto de Educação Ambiental, a Escola Municipal Dinalva Lopes, participou com 38 alunos do 5º ano, de mais uma etapa de incineração de drogas.

O alunos fizeram primeiramente uma visita ao Centro de Convivência Fabrício Tavares, área onde os caminhoneiros e familiares têm a assistência nº 1, do Brasil, enquanto aguardam a liberação de cargas.
Professora Eucárice e as Professoras do 5º ano, com a Coordenadora Claudineia
Gabriela recepcionou a turma, fazendo um breve histórico da área de abrangência do Porto Seco e do Centro de Convivência.
Em seguida, a turma se dirigiu para conhecer as dependências do Centro de Convivência.
Esta é a área do restaurante, onde várias pessoas se encontravam.
Conheceram o posto de assistência médica, e depois os alunos foram conduzidos a área denominada "Cinema Hollywood do Cerrado". Este nome foi dado pelo fato que na década de 40, muitas pessoas chegavam no Porto de Santos e lá recebiam incentivo de terra boas e baratas, no interior do Brasil. Esta foi a chamada "Marcha para o Oeste", no governo Vargas, que visava o povoamento do centro do pais e a desaceleração populacional do litoral. Atrizes de Hollywood, como Janet Gaynor, Joan Lowel e Mary Martim, não só adquiriram terras, como também passaram a fazer parte da sociedade anapolina da época. Mary Martim é que mais permaneceu no solo goiano, sua fazenda hoje no Distrito de Sousânia, pertence atualmente ao Sr. José Caixeta. A família do Sr. Zico, pessoa responsável pela terra, foi beneficiada com ida aos Estados Unidos, onde sua filha Maria Lúcia, trabalhou como Dama de Companhia de Mary Martim, permanecendo por vários anos por lá e atualmente, professora da Rede Municipal de Anápolis.


No auditório do cinema, os alunos receberam as informações para que se procedesse a queima das drogas, cujo carregamento, acompanhado por várias viaturas e policiais estava preste a chegar.

O caminho feito pelos alunos, por dentro do depósito e montagem de pneus da Hyundai.

Havia policiamento por toda parte, para garantir a segurança dos presentes e a chegada do carregamento.
No caminhão ao lado estava 2 mil toneladas de drogas para ser incinerado.
Foi montado pela organização do Porto Seco Centro Oeste, uma tenda, onde os alunos e as autoridades policiais locais permaneceram até o ato.
Apesar do forte esquema de segurança, a imprensa pode circular livremente.
Este fornos no passado serviam para secar os grãos armazenados nos silos do Porto, hoje os silos estão vazios e os fornos passaram a servir operações policiais de incineração.
O processo de incineração começou com cada autoridade presente jogando um pacote no forno.
O sistema de exaustão foi acionado, e a forte fumaça, foi remetida para cima.
Fardo de drogas apreendidas, sendo aberto pelos policiais responsáveis.
Após uma manhã, com aula super diferente, os alunos foram encaminhados ao ônibus do Porto e regressaram à escola, cheios de novidades e muita ação para contar a todos.

Imagens e texto: Professora Eucárice Cabó