Torna-se cada vez mais visível ao rodarmos pela zona rural do Município de Anápolis, o aumento abusivo das plantações de eucalipto. Onde no passado era grande área de pastagem, hoje arboretos, modificaram a paisagem.
As poucas cabeças de gado, se misturam ao novo cenário, imposto pela sustentabilidade e rentabilidade, que o eucalipto.
o cerrado anapolino, está mais uma vez, sendo agredido pela cobiça incomensurável dos proprietários de terras.
Um das nascentes do Ribeirão Piancó, está completamente comprometida, pois de um lado, temos a duplicação da BR153 e do outro lado, o avanço das plantações de eucalipto.
O progresso trouxe sua parcela de agressão ambiental, terras que antes produziam, hoje são tomadas pela rodovia e outras pela plantação de eucalipto.No lado superior da imagem, denota-se uma grande área de pastagem, resistente a nova tendência agrária.
Duas realidades e dois mundos diferentes, separados por uma linha asfáltica, contrapondo-se entre a antiga e a moderna prática agrícola.
Fonte:
Imagens e Texto Professora Eucárice Cabó
Eucalipto,
Salvador ou vilão?
Veja como essa atividade econômica tem repercussões negativas no meio ambiente e na sociedade
* Desertificação do clima
As plantações florestais de crescimento rápido, como o eucalipto, necessitam de muita água, por isso absorvem as chuvas e também a água do próprio solo.
* Ressecamento do solo e erosão
No Brasil o eucalipto não cresce naturalmente e, plantado em larga escala, forma florestas homogêneas que garantem a viabilidade econômica. Após sete anos, as florestas são cortadas e o solo, já empobrecido, fica completamente exposto, sem cobertura vegetal.
* Diminuição da biodiversidade
A introdução do eucalipto impede que a vegetação natural (gramíneas e arbustos) se mantenha. Isso altera a dinâmica da vida dos animais no local. Nos bosques de eucalipto, só proliferam formigas e caturritas (aves predadoras de lavouras que usam as árvores de eucalipto como abrigo, mas não se alimentam delas). No Espírito Santo, onde há grandes plantações florestais de eucalipto, existe uma categoria de trabalhadores cuja profissão é matar formigas.
* Especialização da atividade produtivaO avanço da monocultura de eucalipto na metade sul do Rio Grande do Sul deve gerar a ruptura de duas tradições produtivas: a pecuária, realizada principalmente nos latifúndios, e a produção da agricultura de subsistência, realizada nos interstícios das grandes propriedades.
* Transformação da paisagem e da identidade cultural
As áreas onde há monocultura de eucalipto, como a região dos campos do Rio Grande do Sul, são ecossistemas em risco. O lugar faz parte da construção da identidade das pessoas e sua modificação, com a plantação das mesmas árvores, quilômetros a fio, implica uma transformação violenta da cultura dessas pessoas.
Fonte: Entrevista com Dirce Maria Suertegaray e Roberto Verdum, professores da Faculdade de Geografia da Universidade Federal Rio Grande do Sul (UFRGS).
* Desertificação do clima
As plantações florestais de crescimento rápido, como o eucalipto, necessitam de muita água, por isso absorvem as chuvas e também a água do próprio solo.
* Ressecamento do solo e erosão
No Brasil o eucalipto não cresce naturalmente e, plantado em larga escala, forma florestas homogêneas que garantem a viabilidade econômica. Após sete anos, as florestas são cortadas e o solo, já empobrecido, fica completamente exposto, sem cobertura vegetal.
* Diminuição da biodiversidade
A introdução do eucalipto impede que a vegetação natural (gramíneas e arbustos) se mantenha. Isso altera a dinâmica da vida dos animais no local. Nos bosques de eucalipto, só proliferam formigas e caturritas (aves predadoras de lavouras que usam as árvores de eucalipto como abrigo, mas não se alimentam delas). No Espírito Santo, onde há grandes plantações florestais de eucalipto, existe uma categoria de trabalhadores cuja profissão é matar formigas.
* Especialização da atividade produtivaO avanço da monocultura de eucalipto na metade sul do Rio Grande do Sul deve gerar a ruptura de duas tradições produtivas: a pecuária, realizada principalmente nos latifúndios, e a produção da agricultura de subsistência, realizada nos interstícios das grandes propriedades.
* Transformação da paisagem e da identidade cultural
As áreas onde há monocultura de eucalipto, como a região dos campos do Rio Grande do Sul, são ecossistemas em risco. O lugar faz parte da construção da identidade das pessoas e sua modificação, com a plantação das mesmas árvores, quilômetros a fio, implica uma transformação violenta da cultura dessas pessoas.
Fonte: Entrevista com Dirce Maria Suertegaray e Roberto Verdum, professores da Faculdade de Geografia da Universidade Federal Rio Grande do Sul (UFRGS).
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